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Nas mãos de Marina, o segundo turno


O percentual próximo dos 10% alcançado nos últimos levantamentos de intenções de voto para presidente consolidam cada vez mais Marina Silva (PV) como fiel da balança nas eleições. Se, por um lado, a candidata verde tem remotas chances de alcançar o segundo turno, o índice atual coloca sobre a candidatura um escudo protetor contra ataques. Ao passo em que Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) trocam acusações diárias, praticamente inexistem torpedos contra Marina. O “cessar-fogo” contra ela tem um motivo: caso o novo presidente não seja decidido no primeiro fim de semana de outubro, são os votos da senadora acriana que pavimentarão o caminho de Dilma ou de Serra até o Palácio do Planalto.

Desde o início da campanha, o movimento é um só. Do DEM ao PSol, ninguém ataca a candidata do PV à Presidência da República. Ela ganhou uma saraivada de elogios do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista. Os principais adversários, José Serra e Dilma Rousseff, já se desdobraram em cortesias para a ex-petista.  (Correio Braziliense)

 

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