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Tijolinho quer construir faculdades estaduais no Acre

O candidato ao Governo, Antonio Gouveia (PRTB), mais conhecido como Tijolinho, foi sabatinado, ontem, pelos jornalistas Eliane Sinhasique e Nelson Liano Jr. no quadro ‘Boca no Microfone’, da Gazeta FM. Ele começou explicando que conseguiu resolver os problemas da sua chapa indicando o pastor Marcelo (PSOL), que é de Brasiléia, para o cargo de vice-governador. Indagado sobre os recursos da sua campanha respondeu: “não preciso de grandes fortunas para visitar os 22 municípios. Quando não der para ir de carro vou de avião. Vamos formar os nossos grupos para divulgar a nossa campanha. A nossa candidatura será financiada através do diretório nacional do PRTB”, afirmou.
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Pesquisas – Quanto a sua colocação nas pesquisas de 1% de intenção de voto prometeu que fará a reversão da situação. “Isso não me preocupa porque vou começar a minha campanha agora. Tive problemas de 35 dias na Justiça com a nossa coligação e só agora estou indo para as ruas. Sou uma pessoa muito conhecida. Quem não me conhece pelo meu nome me conhece pelo meu apelido. No momento que apresentar a minha política na Capital e no interior vou ter a preferência como os outros candidatos também têm as suas preferências”, salientou.

Em relação as suas possibilidades de vencer o pleito, Tijolinho, se diz confiante. “Acredito na vitória porque acredito no nosso povo e em mudança. Um governo não pode ser perpétuo e quando quer mudar eles mudam. Confio no povo. Como ainda não pude aparecer também não tenho números grandes nas pesquisas. Mas a coisa ainda vai mudar. O meu projeto de governo não abrange só a Capital, mas todo Estado. No meu governo vamos trabalhar em parceria com as prefeituras”, argumentou.

Produção – Quanto ao seu plano de governo para melhorar a produção do Estado foi sucinto. “Temos que dar condições aos grandes e pequenos produtores que não podem produzir o grão só no terçado e na enxada. O Governo tem que colocar os seus equipamentos para aradar as terras e dar condições ao pequeno e ao grande produtor”, resumiu.

Saúde Pública – Motorista da Secretaria da Saúde, Tijolinho, ressaltou o que pretende fazer para melhorar essa área de governo. “A nossa saúde está muito doente. A Fundhacre está há 12 anos em reforma. É muito tempo. Precisamos de mais profissionais no nosso Estado e vamos trazer médicos de fora porque os daqui são poucos. Mas eles vão permanecer no meu governo. Temos que atualizá-los e formar juntas médicas de especialistas porque as filas estão muito grandes. É um absurdo vir médicos de mês em mês de São Paulo. Eles têm que ficar aqui e nós vamos pagar um salário para eles ficarem satisfeitos. O povo de apoio precisa ter a sua regularização de salário também”, garantiu.

Apoio político – Indagado sobre como conseguiria apoio político para um eventual governo, já que seu partido praticamente não tem representação política no Congresso Nacional, Tijolinho, explicou: “quando nós falamos em Acre ainda não chegou nenhum governo que não tivesse a maioria da bancada federal. Isso porque os parlamentares eleitos pelo povo não ficarão contra o governador que está trabalhando a benefício do povo. Com certeza que vão trabalhar em conjunto sem importar o partido. Nós queremos parlamentares para defender o direito do povo do nosso Estado. Vamos ter oito deputados federais para trabalhar para o povo do Acre e eles vão me apoiar porque vão querer ser reeleitos. Eles não vão trabalhar contra o governo”, garantiu.

Segurança Pública – Para responder uma pergunta sobre essa área, o candidato do PRTB, se contradisse um pouco. “O Acre não está com falta de segurança pública. Nós temos segurança, mas não está suficiente para cobrir todo o Estado. O que temos que fazer acontecer para acalmar essa violência é abrir concurso público para contratar mais policiamento e conseguir mais viaturas que estamos precisando para dar mais condições a Polícia Militar e a Polícia Civil. E temos que abrir frentes de trabalho para os jovens desempregados que geram a violência devido a droga que entra pela fronteira. Nós temos que ocupar o povo através das médias e pequenas empresas que vão abrir as frentes de trabalho”, apregoou.

Educação  – Em relação à Educação definiu: “a Educação do Estado está num quadro razoável, mas ainda está faltando alguma coisa. Se for eleito vou construir no nosso Estado faculdades estaduais. Pode ser duas, três ou quatro para formar os nossos jovens que não tem como pagar as faculdades particulares. Quantos jovens estão sendo processados na Justiça por terem ido estudar nas faculdades particulares e desempregados não tiveram como pagar as mensalidades?  Quero que tenha direito de estudar o filho do pobre e do rico. Temos que ser educativos para tirar o jovem da droga. Ver o filho do rico possuir as coisas faz com que os pobres se revoltem e partam para a violência. Mas eles não nasceram para isso. O governo dando escola esse quadro muda”, finalizou.

 

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