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A lição da fábula do camundongo

Diz uma antiga fábula, de autoria desconhecida – mas certamente embasada nos ensinamentos de Esopo ou de La Fontaine – que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.

Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera. Então ele começou a temer os caçadores. A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse:

– Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. Não é capaz de seguir adiante, vive sempre com medo. E, na vida, é preciso ter coragem para vencer, superar dificuldades, sair do lugar. Saiba, ainda, que a coragem não é a ausência do medo, mas a capacidade de avançar, caminhar para frente, enfrentar as adversidades, vencer obstáculos, criar momentos novos, recriar, ter projetos, enfim, trabalhar.

Essa pequena fábula carrega sábia lição que o povo do Acre já aprendeu: não se deixar iludir por juízos enganosos e promessas duvidosas. Não permitir que alguém venha impor medo ao povo alegando que um grupo político manda e outro não. A verdade é que uns trabalham e outros não. Quem possui sabedoria segue adiante, sem olvidar o passado, mas com os olhos postos no futuro, sem medo. O medo é próprio de pessoas pusilânimes, e dessa gente o Acre já se cansou há 12 longos anos. Hoje, a população almeja maiores conquistas, real felicidade. Ninguém suporta mais ser iludido. O povo acordou de terrível pesadelo!

Assim, essa pequena fábula vem a calhar. Ela se aplica ao atual jogo político que faz a oposição no Acre, contra aquelas pessoas que, de fato, tiveram a coragem de tirar o Estado do abismo onde se encontrava. É preciso não esquecer o Acre de ontem – quando a oposição governava – e o Acre de hoje que tanto envaidece os acreanos. É maravilhoso ver um Acre vencedor. É lamentável, vergonhoso, ver gente na TV insultando aqueles que trabalham em prol da grandeza desta terra. Será que essa gente só pensa em si própria e não almeja melhores dias para a população do Estado? Por que esses palavrões? Isso se chama desrespeito, ausência de ética, falta de compromisso político, falta de propostas concretas para o desenvolvimento do Estado. Que o povo do Acre diga NÃO a essa gente sem educação. Por que não vão estudar normas de boa conduta e bom viver? Diz um adágio popular que é pela amostra que se conhece a chita. – E fimbria de texto judicatur.

Caminha-se para o 3 de outubro e, como se percebe, os camundongos estão angustiados, aflitos, usam de todos os artifícios para aboca-nharem, nas urnas, o poder que tanta glória lhes deu o passado e tanta miséria legou ao povo acreano. As cidades eram sujas, miseráveis, não havia projeto político, conseqüentemente não se avançava em nenhuma direção, era um abandono geral, uma tristeza. A gente sentia vergonha de morar aqui. Quem deseja retrocesso, atraso? Quem deseja lidar com gente que não respeita os eleitores, usa o horário político eleitoral para insultar adversários que têm história e vida digna? Essa linguagem chula é simplesmente abominável.

O fato é que hoje, decorrida uma década de governo da Frente Popular – com JORGE, BINHO, TIÃO, ANGELIM — o Acre desponta, no cenário nacional, como um lugar próspero, uma terra que enche de orgulho seus filhos. Há avanços em todos os campos: saúde, educação, saneamento, habitação, rodovias, segurança, economia, comércio, indústria. O Acre tem as portas abertas para o Oceano Pacífico. Isso é fantástico! O ensino superior, no Acre, está presente em todos os municípios. O Estado conta com boa rede de hospitais, postos de saúde, médicos especializados, capacitados, hospitais e escolas equipadas, o sistema de segurança ampliado, profissionais preparados. Enfim, entre o Acre de ontem e o Acre de hoje há um abismo colossal. Então, porque pensar em retrocesso?! Importa seguir adiante, pois não se mexe em time que ganha, ainda mais quando é composto de gente talentosa, que reúne confiança, segurança, esperança, credibilidade. Hoje toda a população sorrir, avista melhores condições de vida, conhece o projeto político que garante bom futuro para toda sociedade.

O melhor: possui um líder político de alto nível: JORGE VIANA. Líder é aquele que tem princípios e valores que inspiram as pessoas. E um líder não nasce do nada. Ele precisa comunicar para a mente, para o coração e para as mãos das pessoas. Um líder realiza, muda cenários, oferece o melhor para sua gente! Então, não há o que questionar. É segui-lo, apoiá-lo naquilo que pede à população: elegê-lo senador, TIÃO governador e EDVALDO senador, fazer maioria na bancada federal e na estadual. Deixem o homem trabalhar! Afinal, a oposição teve mais de meio século para não fazer nada. Chega de camundongos! Vamos ao que interessa: o projeto político que faz o Acre avançar. Vem aí a era da industrialização, com milhares de empregos, em todos os campos. Vamos crescer mais, unidos em torno do bem-comum, trabalhar por um Acre cada dia melhor para nossas famílias e fazer dessa terra um abrigo seguro para nossos filhos e netos.

Sabe-se que cada pessoa tem suas aspirações, seus objetivos, suas preferências, sua personalidade, seus talentos e habilidades. Porém, ao constituírem uma equipe de trabalho, as pessoas que se destacam, pelas diferenças individuais, precisam de uma liderança para alcançar seus objetivos ou atingir o resultado esperado. O que se observa é que a liderança é necessária em todas as atividades, em todos os tipos de organização humana. Então, a liderança é um bem e não um mal, como querem fazer crer os fracos de ânimo.

A lição dessa pequena fábula mostra que resistir à mudança é quase sempre uma estratégia perdedora. A estratégia vencedora é a pessoa se adaptar e se tornar proativo, tentando influenciar o curso da mudança a fim de obter vantagens sobre ela, com melhor qualidade de vida para toda a população. Dessa forma, a vitória da Frente Popular, em 03 de outubro, representa a vitória para todos os acreanos. Deixem os camundongos morrerem de medo, talvez assim eles aprendam que na vida é preciso ter coragem para mudar, mas mudar para melhor. Não se deseja absolutismo e sim PROGRESSO! É como diz a canção de Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

DICAS DE GRAMÁTICA

A MAIORIA DAS PESSOAS FOI À CAMINHADA ou A MAIORIA DAS PESSOAS FORAM À CAMINHADA?
– As duas frases são consideradas corretas, mas a primeira é a mais recomendável: “A maioria das pessoas foi à caminhada”. Neste caso, o verbo concorda com o núcleo do sujeito (maioria), que está no singular.

EXISTEM MUITAS ESPERANÇAS ou EXISTE MUITAS ESPERANÇAS?
– Existem muitas esperanças. Os verbos existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem, normalmente, o plural: Existem muitas esperanças. Bastariam dois dias.  Restaram alguns livros. Faltavam poucos dias para a vitória. Sobravam idéias.

Luísa Galvão Lessa – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montreal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestra em Letras pela Universidade Federal Fluminense; Membro da Academia Brasileira de Filologia; Membro da Academia Acreana de Letras. colunaletras@yahoo.com.br

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