* Dia nervoso ontem por conta da operação “Eleições limpas” deflagrada pela Polícia Federal.
* Surpreendidos de manhã cedo em suas casas ou nos comitês, alguns candidatos passaram mal.
* Deram piti.
* Outros apelaram para o “ai Jesus”.
* Conduzidos sob vara para o prédio velho da Polícia Federal, na Floriano Peixoto, mais nervosismo e muita correria de advogados.
* No final, todos foram liberados, mas terão de responder a inquéritos.
* A lista das apreensões fornecida pela Polícia Federal, que caracterizam crimes eleitorais, é imensa e sortida.
* Vão desde pneus e dentaduras até bens não declarados… e aquele quase meio milhão de reais apreendido com a candi-data Antônia Lúcia.
* O jogo é bruto.
* Pelo sim, pelo não, a sociedade quer saber, e tem o direito de saber, sobre essas patranhas eleitoreiras.
* Em tempo: bem que um leitor observou que alguns candidatos estão sempre em flagrante delito.
* Depois do debate de segunda-feira, na TV GAZETA, Tijoli-nho se soltou ainda mais.
* Ontem estava impossível com seu “tijolês” no horário político na rádio e televisão.
* Falando de suas propostas para o setor agrícola, disse que vai investir pesado no “ascoamento” (sic) da produção e na “abasteção” do mercado interno com grãos de milho, arroz, feijão e areia.
* Voltou a se indignar com o “derrubamento” dos “bam-bures” só para pendurar bandeiras.
* E continuou desafiando os outros dois candidatos a governador, Tião Viana e Tião Bocalom:
* pular de um avião no meio da floresta para ver quem consegue chegar primeiro na cidade, sãos e salvos.
* Ele, Tijolinho, se garante. Como ele mesmo disse, já foi seringueiro, floresteiro, ma-teiro, toqueiro…
* Eleição é coisa séria, mas também divertida.
* Então, dá-lhe, Tijolinho!
* Coisa temerária, maluca esta denúncia dos bancários – de serem obrigados a transportar dinheiro para abastecer agências no interior.
* São iscas para os bandoleiros.
* Não pode.
* Mesmo de cabeça na campanha, João Paulo, menino bom, inteligente, está lendo o papelucho “Acre – onde o vento faz a curva”.
* Está intrigado com Leonardo, o “petista hormonal, bonitão, vacilão…”