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A barbárie

O que se tem a dizer de um fato como o desta garota de 12 anos assassinada, a caminho da escola, com um tiro desferido por outra menina ou um adolescente – ainda não se sabe direito – porque não revidou a uma provocação racista de ser chamada de “neguinha”?

Apesar de ter sido manchete nos jornais ontem, a banalização do mal chegou a tal ponto que o caso pode até passar desapercebido como mais um entre tantos.

Porém, é preciso insistir. Primeiro, para suscitar a indignação, chamar a sociedade, as instituições à reflexão para o grau de degeneração dos valores mais elementares. A começar pelo bem maior, a vida.

Algo de grave, muito grave está errado e precisa ser pensado e corrigido. Não propriamente pela punição da lei, mas, sobretudo, pela educação de começar na família, passar pela escola, pelas igrejas, pela sociedade.

Não é possível não mais se indignar e aceitar absurdos como este. É preciso resgatar os valores do respeito ao próximo, da solidariedade, da paz, ou será a barbárie.

Evidentemente que, a par disso, este crime não pode ficar impune. Deve haver alguém responsável por esses menores que puxaram o gatilho.     

 


 

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