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Acre é campeão na não realização de exames pré-natal

O Acre é o campeão brasileiro na não realização do exame pré-natal em mulheres gestantes. Esse é o dado da SIS 2010 (Síntese dos Indicadores Sociais), divulgado na semana passada pelo IBGE. A taxa de nascidos vivos que não passaram por nenhum exame de pré-natal no Acre é de 8,9%. A média nacional está abaixo de 2%.

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A taxa mais próxima da acreana é a de Amapá, onde a falha chega a 8,2%. É através do pré-natal que a mãe pode detectar doenças preexistentes, evitando maiores complicações durante o período de gestação. O exame é fundamental para reduzir os índices de mortalidade infantil.

Com as grávidas desassistidas, o resultado dos óbitos pós-natal no Acre não poderiam deixar de ser os piores. De acordo com o IBGE, a taxa de mortes após o nascimento é de 42%. As médias do Norte e do país são, respectivamente, 33,6% e 31,4%.
A principal causa para o elevado número de mortes está relacionada a doenças do aparelho circulatório – 23,3%. Apesar do resultado negativo, a quantidade de exames feitos mais de uma vez chega a superar as da região e do Brasil. O percentual das mulheres que se submetem ao pré-natal é de 20,8%.

A melhor taxa está entre as que fazem o pré-natal entre quatro e seis vezes, 39%. No início do pré-natal são feitas análises básicas para detectar patologias que possam afetar a mãe e o feto durante a gestação. Os exames de uma maneira geral são: grupo sangüíneo, hemograma, glicemia, pesquisa de toxoplasmose, rubéola, sífilis, fezes e urina.

 

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