Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Agroindústria dobra produção de polpa de frutas

Uma parceria entre poder público, iniciativa privada e comunidade resulta no fortalecimento da cadeia produtiva com base no desenvolvimento sustentável no Acre. A partir desta semana a agroindústria de polpa de frutas, reativada há dois anos, dobra a capacidade ampliando o beneficiamento de 40 para 80 toneladas do produto ao mês. A modernização com a instalação de novos equipamentos recebe recursos do BNDES e investimentos do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Fami-liar (Seaprof), Prefeitura de Rio Branco, Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) e Cooperativa dos Produtores de Polpa de Frutas do Estado (Cooperpolpa).

Mais de 200 famílias de produtores de polos agroflorestais de Rio Branco serão responsáveis em fornecer polpas de onze frutas regionais como açaí, graviola, cupuaçu, maracujá, goiaba, cajá, acerola para abastecer o mercado regional, mas o projeto pretende alcançar ainda novos consumidores. “Este é um dos nossos objetivos. Queremos atender melhor a clientela, oferecendo novos produtos e dar alternativa de produção às famílias que vivem nas comunidades rurais”, diz Manoel Monteiro, administrador geral da Cooperacre que reúne 26 cooperativas e associações de produtores de Rio Branco, Brasiléia e Xapuri.

A agroindústria, instalada no polo agroflorestal Geraldo Mesquita, foi adaptada para receber uma tonelada de frutas por hora com capacidade para abrigar as que estiverem ainda em processo de maturação. Máquinas pré-lavagem fazem a higiene inicial das frutas que são levadas automaticamente para tanques de borbulhamento onde passam pelo processo de sanitização durante o qual a fruta recebe um banho de cloro que atuam sobre os microorganismos. Cortinas de isolamento entre uma sala e outra garantem padrão de sanidade para evitar a contaminação dos alimentos. Seis funcionários receberam capacitação para operar alguns dos poucos equipamentos que necessitam de intervenção humana. O restante do procedimento é realizado por processamento automático de fluxo constante.

César Ochoa, assessor técnico da Seaprof, oferece suporte para diversas cooperativas. Ele explica que o choque térmico não diminui o grau nutricional das frutas durante o processo, chegando ao consumidor com seu valor totalmente preservado. A Agroindústria é a primeira no Acre a pasteurizar polpa de frutas.  (Agência Acre)

 

Sair da versão mobile