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Balsa encalha no Rio Abunã, sofre danos e aumenta espera de veículos no trecho

Uma das duas balsas de transporte sobre o Rio Abunã, que opera no trecho de travessia entre o Acre e Rondônia, ficou encalhada por volta das 23h de segunda (30). Após uma série de tentativas, o barco foi removido do local em que encalhou na manhã de terça, só que teve parte do casco danificado por pedras, sendo enviado a reparos de soldagem. Em seu lugar, entrou em operação uma embarcação com metade do tamanho, de capacidade para apenas 6 veículos pesados (o outro comportava até 15 caminhões). Assim, a espera de carros no trecho foi acentua-da para mais de 5h, gerando filas de espera de até 4 Km.
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As informações foram repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rondônia, que acompanha de perto a si-tuação crítica no trajeto. De acordo com o inspetor Alvino Domingues, da PRF/RO, as quedas no nível do Rio Abunã (fenômeno bem maior agora do que em anos anteriores) aumentou a demanda de serviços no local desde o início de agosto. Nesta semana, ele conta que o rio está tão baixo que bancos de areia começaram a ficar ainda mais visíveis, exigindo que as balsas façam uma rota maior para desviá-los. 

Com a troca de uma balsa por outra 55% menor e com o rio ainda em quadro de seca, o inspetor da PRF de Rondônia conta que o problema se acentuou ainda mais nos últimos dias. Contudo, tais agravantes não devem perdurar assim por tanto tempo.

Segundo Alvino Domingues, a balsa danificada deve terminar de ser consertada ainda neste final de semana, provavelmente amanhã (sexta), voltando a operar de imediato. “E a embarcação que ficou no seu lugar deve seguir funcionando, garantindo três barcos para fazer o transporte, ao invés de só dois. Com certeza, isso deve desafogar bastante a atual demanda de veículos no local”, completa o inspetor.

Conforme o agente Wislan dos Reis, da PRF/AC, a empresa responsável pelo transporte também já assegurou à superintendência local que a balsa deve retornar logo. Com isso, a estimativa é de diminuir o tempo de espera no trecho de 5h para menos de 2h30, assim como as filas de engarrafamentos devem ser desafogadas. O agente conta que, devido à baixa altura do Rio Abunã nesta época, é natural as balsas encalharem e logo voltarem à ativa (muitas vezes nem precisando de reparos, o que não aconteceu neste caso).

Quanto ao clima que prejudica o Rio Abunã, não há previsão imediata de melhorias. Por isso, equipes da Polícia Rodoviária Federal do Acre e Rondônia continuam presentes na área para prevenir e amenizar transtornos. A PRF também orienta que a população adie via-gens terrestres que passem pelo trajeto. Caso não seja possível, que estejam prontos para a longa espera, com água e alimentos não perecíveis sem necessidade de preparo (frutas, biscoitos, marmitas prontas, etc), além de pacientes para orientações no local. 

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