Com o final das reuniões de negociação marcado para hoje entre o comando nacional e os banqueiros do Basa e BB, os bancários de todo país, incluindo do Acre, devem saber a noite de hoje se a ameaça de greve geral da classe vai ou não se concretizar. Após tentativas ‘fracassadas’ de negociações acerca das metas abusivas, condições de trabalho ruins e da alta incidência de assédio sexual/moral, a categoria termina de tratar hoje do ponto principal das suas reivindicações: as cláusulas salariais/econômicas.
De forma geral, os bancá-rios exigem o reajuste salarial de 11%, com maiores índices na PLR (Participação de Lucros e Resultados) dos bancos brasileiros, já que estes tiveram lucros de quase R$ 25 bilhões apenas no 1º semestre deste ano. Caso as negociações de hoje não tenham um bom resultado, o comando geral dos bancários deve se reunir ainda no final da noite – ou começo da manhã de sexta – para votar pela deflagração da greve.
Conforme a presidente do Sindicato dos Bancários (Sindban) do Acre, Elmira Farias, os bancários acreanos ficarão esperando pelos resultados das negociações nacionais para tomar qualquer tipo de decisão sobre deliberar – ou não – por uma greve local. Para não gerar nenhum desconforto, ela prefere não opinar sobre os resultados mais prováveis.
Porém, ela conta que até agora a categoria não ficou nada satisfeita com as primeiras rodadas, por isso, há uma grande expectativa em torno destas negociações econômicas.