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Coordenação do Luz para Todos pressiona Eletrobras para cumprir os prazos

A coordenação do Luz para Todos no Acre pressiona a direção da Eletrobras para que os prazos e metas sejam cumpridos até o fim do ano, prazo final de execução do programa do Governo Federal que leva energia elétrica às comunidades rurais. Alguns problemas estariam dificultando o cronograma original.
Entre eles está a dificuldade da contratação de mão-de-obra especializada, além da fabricação de postes de concreto não atender a demanda. Meses atrás outro entrave que afetou o programa foi o atraso no pagamento às empresas responsáveis em executar os projetos.

Segundo Alberto Fernandes, chefe do Comitê Gestor do Luz para Todos no Acre, o pagamento já foi realizado. O repasse do dinheiro para as empresas é de responsabilidade da Eletrobras. Apesar dos percalços, o programa no Acre superou as metas de instalação da rede elétrica na zona rural.

 
Até agora 32 mil pessoas foram beneficiadas; o projeto inicial era 25 mil. Um caso particular do Acre também atrapalha o cumprimento dos prazos do Luz para Todos: os conflitos agrários. Comunidades rurais localizadas dentro de grandes fazendas deixam de ser atendidas pelo fato de os proprietários impedirem a passagem dos postes.

Para contornar o problema, a coordenação do programa adotou a medida de passar a rede elétrica na área vizinha onde não há o conflito agrário. “Dessa forma, evitamos que famílias continuem a viver sem energia”, diz Fernandes.

Nos casos em que há divergências e contestações, diz o coordenador, o próprio comitê gestor procura intervir para encontrar uma solução sem ser necessário chegar aos tribunais.

Alberto Fernandes afirma que há o movimento dos coordenadores do programa em alguns Estados para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prorrogue, mais uma vez, o Luz para Todos. Em 2008, Lula assinou medida provisória que o prorrogava até dezembro de 2010.

O Amazonas é o Estado que apresenta mais atrasos. A principal razão são as dificuldades de acesso por conta da imensa floresta que cobre o território. Apesar de o Acre já ter superado suas metas, afirma Alberto, sempre surgem novas comunidades que solicitam a instalação da rede elétrica.

 

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