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Infraero diz que ausência de ALS não põe em risco a segurança de pousos

As operações de pouso no Aeroporto Internacional de Rio Branco estão há dois meses sem dispor do ALS, sigla em inglês para Sistema de Luzes de Aproximação. Localizado na cabeceira da pista, o instrumento auxilia os pilotos visualmente na hora do pouso.

Segundo Daniel Sobrinho, superintendente da Infraero no Acre, o problema ocorre por conta de uma peça do aparelho que está queimada. Ele afirma que a demora na reposição ocorre pela fábrica de reposição no Brasil não a ter em seu estoque. Sobrinho afirma que a compra já foi feita e que até sexta-feira o ALS volta a operar.

A informação de que o aeroporto opera sem o instrumento foi repassada pelo Cindacta 4 ao Ministério Público Federal. Cindacta é o órgão da Aeronáutica que cuida do sistema de tráfego aéreo no país. O MPF já instaurou procedimento para apurar o caso.

Conforme o superintendente, a aproximação visual do piloto na cabeceira da pista conta com o auxílio, além do ALS, do Papi, que em inglês quer dizer Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão. É essa iluminação que permite ao piloto saber se a aeronave está numa posição precisa em relação à pista.

Sobrinho afirma que o Papi opera sem problemas. Além dos sistemas de aproximação virtual, o aeroporto da Capital conta ainda com outros quatro modos eletrônicos que ajudam as aeronaves no pouso, que é considerada a operação que mais exige a atenção dos profissionais, onde qualquer erro de cálculo pode ser fatal.    

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