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Laudo técnico não aponta comprometimento na estrutura do estádio Arena da Floresta

Dos 179 itens inspecionados pela Teto Engenharia Ltda, empresa contratada pelo Governo do Acre para realizar vistoria no estádio Arena da Floresta em cumprimento ao Estatuto do Torcedor da Confederação Brasileira de Futebol que exige laudos técnicos a cada início de temporada, apenas dois foram classificados como de grau crítico tendo prazo de 30 dias para serem corrigidos.
Arena
Os demais têm caráter de urgência regular e mínimo com prazos de execução de melhoria estimados entre seis meses a um ano. Os secretários de Obras, Eduardo Vieira, e de Esporte, Turismo e Lazer, Cassiano Marques, receberam cópias do laudo de vistoria assinado por engenheiros civis e elétricos e afirmam que não há qualquer comprometimento na estrutura do estádio que possa colocar em risco a vida da população.

“Não existe nenhum item relativo à estrutura que possa oferecer perigo aos usuários. Todas as recomendações de competência da Secretaria de Obras já estão sendo cumpridas de imediato. A preocupação do Governo é com o torcedor e este pode ir ao estádio com tranquilidade”, garante o secretário Eduardo Vieira. Ele ressalta que o problema mais importante verificado no laudo está relacionado ao revestimento de duas vigas cujo reboco precisa ser trocado. Problemas de infiltração e ajustes na manutenção também foram itens sugeridos como pontos a serem revistos.

Inaugurado em dezembro de 2006, o estádio Arena da Floresta teve público estimado em cerca de 300 mil pessoas abrigando entre 40 e 50 jogos oficiais por ano. Somente na partida final do campeonato acreano, de acordo com os borderôs de eventos oficiais, 4,9 mil pessoas passaram pelas roletas do estádio.

“Isso reflete que o estádio é utilizado da maneira correta e pode permitir a participação do Acre no campeonato brasileiro independente da série. Se não fosse a Arena não haveria lugar no Estado que viabilizasse isto, já que a exigência da CBF é que o estádio tenha pelo menos 10 mil assentos”, diz o secretário Cassiano Marques sobre a utilização do espaço esclarecendo que os problemas de manutenção verificados pelos técnicos da empresa contratada são sanados ao longo do ano, como a suspensão da utilização de botijões de gás. Neste caso, os permissionários foram notificados a suspender a produção de gêneros alimentícios no local.  “A maioria das medidas emergenciais sugeridas foi corrigida”, diz Cassiano Marques.

Outros detalhes observados pela equipe de engenheiros da Teto Engenharia Ltda. passíveis de mudança como cadeiras e telas da grade de proteção quebradas, infiltração e outras correções na rede de condicionadores de ar estão em constante processo de manutenção ao longo de quase quatro anos de funcionamento do estádio. (Agência Acre)

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