O Brasil viveu em 2010 uma das maiores epidemias de dengue de sua historia e o município de Rio Branco também foi vitima dessa mazela. Os fatores que possibilitaram que isso acontecesse foram muitos.
Dentre os previsto pelo ministério no risco dengue, se pode dizer que três foram determinantes :
— Índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti
— Tipos de vírus da dengue em circulação
— Cobertura de abastecimento de água
Durante o mês de janeiro, 10,9% das residências de Rio Branco tinha foco de reprodução de mosquito e isso foi fator determinante para o aumento da transmissão da doença. O mais impressionante é que nesse mesmo período uma media de 70% desses mosquitos estavam se reproduzindo em caixas d’águas destampas fato que se agravou ainda mais no fim de agosto, onde o numero aumentou para 90,9%.
A prefeitura juntamente com o Estado durante todo o decorrer do ano, não parou um só dia útil nas ações de combate a dengue, para isso tem gastado grandes volumes de recursos para manter nas ruas mais de 200 Agentes de Endemias, 400 agentes comunitários de saúde, 26 veículos circulando diariamente, 1205 litros de inseticida por mês, 730 litros de combustível por mês, alem de valores incalculáveis na assistência ao doente.
Enquanto isso, 90,9% dos mosquitos causadores da dengue estão se reproduzindo nas caixas d’água destampadas dos moradores de Rio Branco, sendo que muitos deles apesar de terem a tampa, não a usam. Os períodos chuvosos estão chegando, e certamente o numero de casos de dengue aumentarão, apesar dos esforços do departamento de vigilância epidemiológica caso a população não coopere.
Um pacote de ações a mais já começou ser realizada na capital, como blitz, atividades em escolas, notificação de terrenos baldios e moradores com caixas d’águas, destampadas, piscinas não tratadas, que caso não resolvam os mesmos serão multados.
Também esta em estudo a produção de tampas para lacrar os depósitos que não forem tampados pelos moradores. Caso não haja uma cooperação por parte da população, em 2011 o numero de caso poderá ser ainda maior, bem como os casos de dengue hemorrágica. (Assessoria)