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Médicos-residentes do Acre votam pelo fim da greve e já retornam aos serviços

Após mais de três semanas, a greve dos 52 médicos-residentes do Acre finalmente teve seu fim decretada ontem, quando os profissionais voltaram aos atendimentos e agendas de processos cirúrgicos realizados no Hospital das Clínicas do Acre (antiga Fundhacre).

Segundo Fernando Barbisom, presidente da Associa-ção dos Médicos-residentes do Acre (Ameracre), a paralisação foi finalizada por conta da concessão do reajuste de 22% ao bolsa-auxílio (R$ 1.916,45) e pelo aumento do período de licença maternidade (4 para 6 meses), feitos pelos ministérios da Educação e da Saúde, no começo desta semana.

Além disso, outros fatores preponderantes foram o aumento da demanda de serviços na Fundhacre (carência de médicos) com a greve e a cria-ção de um grupo local permanente da AMRS/ Fenam para dar continuidade ao debate de outras reivindicações da categoria – 13ª bolsa, auxíliomoradia, auxílio-alimentação, entre outras. A decisão foi tomada por unanimidade, através de assembléia geral, realizada na metade desta semana.

Paralela à suspensão regional, o movimento nacional da categoria deve continuar pelos próximos dias, até que as negociações com MEC e MS junto ao comando geral da greve avancem em certos pontos. Tais reuniões devem acontecer nos próximos dias. No país, estimase que atuem cerca de 22 mil médicos-residentes, parados desde 16 de agosto.

Além do Acre, outros estados – como SP, DF e PE – também já optaram por cancelar as suas greves locais. Ao todo, eram 25 estados grevistas antes das primeiras suspensões. Fernando Barbisom explica que tais movimentos são independentes ao nacional.

 

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