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Seca do Rio Madeira eleva preço do diesel na Capital

Com a ligação fluvial prejudicada entre os estados do Amazonas e Rondônia, em virtude da seca do Rio Madeira, as distribuidoras tiveram que buscar rotas alternativas para manter o abastecimento de combustível no Acre. O produto que vinha de Manaus passou a ser buscado em Goiânia e São Paulo. O custo adicional foi repassado aos revendedores e, conseqüentemente, ao consumidor.
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O preço do diesel é o primeiro a sofrer alta. O produto está chegando ao Acre R$ 0,7 mais caro, mas os donos de postos de combustíveis decidiram amenizar um pouco na hora de cobrar a conta do consumidor. De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Derivados de Petróleo, José Magid, a média praticada é de R$ 0,4 a R$ 0,5.

Com isso, o litro do diesel que até a semana passada era revendido a R$ 2,32, em média, está custando alguns centavos a mais. Como o preço dos combustíveis está liberado no Brasil desde 2002, cabe a cada dono de posto definir o percentual a ser adotado. Existem aqueles também que preferem arcar sozinhos com os gastos adicionais.

Segundo José Magid, a alta por enquanto se restringe ao diesel, mas nada impede que  álcool e a gasolina também sejam afetados. Tudo vai depender, observa, do comportamento do mercado. A grande distância entre o Acre e os postos de distribuição é o principal fator negativo. Quanto maior o frete, mais caro o preço do produto.

O reajuste pode até parecer insignificante, todavia, é motivo de preocupação para os motoristas. O temor é que o que ocorre hoje com o diesel afete também o álcool e a gasolina.

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