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Uso do FGST na capitalização da Petrobras chegou a mais de R$ 400 mi

O uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na capitalização da Petrobras na semana passada chegou a R$ 423 milhões. Segundo a Caixa Econômica Federal, a operação envolveu a participação de 25 administradoras e 46 fundos mútuos de privatização. 

Cotistas do Fundo Mútuo de Privatização (FMP), que adquiriram ações da Petrobras em 2000, e tiveram preferência na oferta pública para aumento do capital social da empresa, investiram o montante de R$ 423.757.321,00 das contas vinculadas do FGTS. Foram, ao todo, 31.273 contas pertencentes a 25.544 trabalhadores.

Neste momento, os valores aplicados estão retidos. O dinheiro será repassado à Bovespa hoje, data de liquidação da oferta.

De acordo com o superintendente nacional o banco  para assuntos de FGTS, José Maria Leão, a quantia investida observou o limite de 30% do saldo de FGTS ou o direito de prioridade sempre o menor dos dois. “Foram pedidos R$ 563,3 milhões e liberados somente R$ 423,7 milhões em razão da aplicação desses limitadores”, explica.

Após o débito, haverá o período de carência de um ano para que o trabalhador possa retirar o investimento e retorná-lo à conta vinculada do FGTS. As hipóteses para resgate das aplicações são as mesmas definidas para o saque do FGTS, previstas na legislação, e não estão sujeitas ao período de carência.

Ao todo, a capitalização da Petrobras alcançou o montante de R$ 120 bilhões. A empresa se tornou a segunda maior do mundo no ramo. O dinheiro será usado na exploração do petróleo localizado na camada do pré-sal. A participação do governo na empresa aumentou na capitalização, que agora está em 40%. (Com assessoria Caixa)

 

 

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