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Comerciante é executado com um tiro na nuca

O comerciante Tácio Juliano de Souza, 32 anos, dono de uma distribuidora de água, refrigerantes e bebidas foi executado com um tiro na nuca dentro de um comércio localizado no km 80 da BR 317 (estrada de Boca do Acre).

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O crime aconteceu no final da tarde de domingo, 19, dentro de um Bar e Mercearia de propriedade de um homem conhecido apenas pelo nome de Catarino que, segundo informações de testemunhas, foi autor do homicídio.

Segundo o que a polícia conseguiu apurar, três pessoas testemunharam o assassinado, dois funcionários do acusado e um adolescente que estaria na companhia da vítima.

A motivação para o crime teria sido por que Catarino, que também é comerciante, acusava Tácio Juliano de ter furtado 60 “cabeças” de gado de propriedade dele.

O acusado já teria registrado boletim de ocorrência na polícia onde acusava Tácio de ter furtado os animais. E no período da manhã de domingo, Catarino teria encontrado um adolescente que trabalhava para Tácio na Vila Caquetá, onde teria acusado o adolescente e o patrão de serem ladrões de gado.

No final da tarde, após participar de uma partida de futebol, Tácio encontrou o adolescente que contou ao patrão o que teria ouvido de Catarino.

A caminho de sua fazenda, Tácio que estaria em companhia do adolescente resolveu parar na Mercearia de propriedade de Catarino, mas que estaria alugada para um homem identificado pelo apelido de “Goia”.

Ao chegar ao comércio à vítima pediu uma coca-cola e sem saber que Catarino estaria no local perguntou a mulher de “Goia” o que teria acontecido entre Catarino e o adolescente.

Temendo também serem mortos, o casal e o adolescente saíram correndo em direção a Vila Caquetá, onde pediram socorro. O acusado aproveitou para fugir e levou consigo a arma usada para matar o comerciante.

Segundo os moradores da Vila, a acusação de Catarino contra Tácio seria infundada, pois a vítima era proprietária de uma fazenda com cerca de mil animais, além de possuir uma distribuidora de bebidas que abastece a Vila Caquetá e vários comércios ao longo das Brs 317 e 364.

Policiais militares realizaram buscas em vários locais da região, mas não conseguira prender o acusado que se evadiu do local do crime e não retornou para a residência.

A morte violenta do comerciante provocou protestos dos moradores da região, que alegaram ser Tácio Juliano, uma das pessoas que ajudava a comunidade e um homem que apesar de viver bem financeiramente se dava bem com todos os moradores da região.

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