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Padrasto acusado de espancar e matar criança é detido em Brasiléia

principal acusado de ter matado uma criança de um ano e quatro meses, Francimar Muniz da Silva (22), está detido na delegacia de Brasiléia. Sua detenção ocorreu quando o mesmo estava chegando à cidade e foi visto por parentes da vítima.

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ODois irmãos, que estavam um posto de gasolina na companhia de um advogado, viram Francimar e rapidamente pararam o táxi para acionar a Polícia Militar, que o deteve.

Contra Francimar, cai a suspeita de ter espancado e até mordido seu enteado. Devido a gravidade dos ferimentos, o menor não resistiu e foi a óbito na manhã de sexta-feira, 3, na Capital.

A mãe, Edna Brito, foi presa, indiciada por homicídio doloso, e mandada para Penal, sob acusação de ter mentido sobre as causas dos ferimentos da criança. Segundo a polícia, ela teria dito, inicialmente, que os hematomas foram em decorrência de uma queda da escada.

O médico que atendeu o caso chamou a polícia após descon-fiar dos ferimentos na criança. Posteriormente, a mãe teria confessado que o companheiro teria espancado a criança e fazia com freqüência. Ela omitia os espancamentos devido às ameaças, nas quais ele dizia que mataria o enteado.

Versão de Francimar – Na delegacia, Francimar aceitou conversar com a imprensa e dar sua versão dos fatos. De início, disse que é inocente e que não havia maltratado seu enteado.

Foi perguntado como ficou sabendo que a criança estaria com problema. Disse que estava no campo tangendo o gado quando foi chamado por um amigo. Quando chegou, encontrou a mulher com quem convivia há cerca de três meses na beira do açude tentando reanimar a criança, jogando água na cabeça.

Foi quando pegou o menor e o levou para a cidade de Cobija, distante cerca de 29 Km, e depois o conduziu para a cidade de Brasiléia e depois foi buscar a mãe. Após receber atendimento, os médicos de Brasiléia optaram em transferir para Rio Branco.

Francimar ficou e somente foi para Rio Branco por volta das 8h de sexta-feira. Até então não sabia da morte. Ao chegar à Capital, ligou para um parente seu e soube que parentes da mulher estaria o ameaçando de morte.

Segundo ele, temendo por sua vida, resolveu voltar para Brasiléia durante à tarde. Quando chegou, foi detido após ser identificado por dois irmãos da mãe da criança.

Disse ainda que tem como provar sua inocência, já que tem testemunhas de que não estava na casa quando tudo aconteceu. O delegado de Brasiléia, Dr Cristiano Bastos, já pediu sua prisão preventiva enquanto instaura o inquérito policial. (OAltoAcre.com)

 

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