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Bocalom é recebido no Preventório e Sérgio Petecão defende oposição

Início da manhã desta quinta-feira, e o candidato a Governo do Estado da Coligação Liberdade e Produzir para Empregar, Tião Bocalom (PSDB), já estava no meio da multidão fazendo um bandeiraço na descida do Bola Preta.
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O candidato fez questão de cumprimentar a militância dos candidatos pelo entusiasmo e alegria da manifestação e disse que a liberdade de expressão é um dos bens mais caros da democracia e “precisa ser preservado a todo custo a despeito das tentativas de imposição e autoritarismo”.

Bocalom conversou ainda com populares, de quem recebeu diversas manifestações de apoio e disse que a solidariedade da população “serve para impulsionar ainda mais a campanha”.

Em seguida, Bocalom se dirigiu ao bairro Preventório, uma comunidade de milhares de famílias , a maioria   enfrentando desbarrancamento das casas. Numa visita pessoal aos barrancos da localidade, Bocalom ouviu de viva voz as dificuldades da comunidade.

E conversou longamente com os moradores, que se disseram esquecidos pelo Poder Público e alvo de todo o tipo de sofrimento e privação de quem vive ao longo do rio. Afirmaram, por exemplo, que têm que  buscar água longe das casas e não contam com um mínimo de saneamento ou esgotamento primário.

A grande maioria confirmou a intenção de votar pela mudança e pediu maior atenção de um futuro Governo de oposição. Por seu lado, Bocalom disse que, se eleito, vai promover a construção de casas populares de madeira a partir de castanheiras secas  para distribuir gratuitamente a quem vive em situação de risco.

“Meu Governo vai tratar de gente que precisa das ações de Governo para melhorar a qualidade de vida”, disse. A idéia, segundo o candidato, é implantar o que chama de “Bairro da Liberdade”, uma área destinada prioritariamente a pessoas que habitam em áreas insalubres e precisam de habitação decente. O bairro, de acordo com Bocalom, vai ser ecologicamente correto, socialmente digno e economicamente viável.

O bairro, segundo ele, vai usar biodigestor, o que existe de mais moderno em termos ecológicos e ambientais. Bocalom afirmou também que a futura área habitacional vai ainda concentrar, aos moldes das modernas cidades planejadas, todos os setores prioritários para a vida comunitária como escola, postos de saúde e supermercados. E confirmou que a luta contra o déficit habitacional será uma das marcas de seu governo.

Petecão defende oposição – De volta a Rio Branco desde ontem, o deputado Sérgio Petecão (PMN), candidato a Senado Federal, defendeu a existência da oposição como instrumento  mais eficiente de fiscalização do Governo tanto em nível estadual como federal.

Petecão disse que a democracia, por se tratar da convivência dos contrários, exige a presença  da oposição como segurança da liberdade e meio legítimo de expor as idéias opostas às do grupo dominante. “É a oposição que dá legitimidade a todo e qualquer Governo. Caso contrário, o que resta é autoritarismo e demagogia”.

Para Petecão, nenhuma oposição responsável vai servir de obstáculo para canalização de recursos, “muito pelo contrário, vai servir é de apoio e auxílio”.
O candidato a Senado Petecão lembrou que ser oposição, “é acompanhar e ser atento a todas as ações de Governo. É ajudar a população a fiscalizar as obras oficiais e não ser  obrigatoriamente contra o Governo”.

E lembrou que durante seu mandato de deputado federal da oposição em Brasília sempre fez questão de elaborar emendas para todas as prefeituras e Governo independente do partido político. “Aliás, sempre votei a favor das medidas que realmente interessam a população acrea-na, independente se do Governo ou oposição. A obrigação do político é saber o que importa a sociedade que representa. Afinal somos pagos para isto”, garantiu.

Petecão quer chamar a atenção da população para que não seja manipulada por argumentos mentirosos dos que, segundo ele, querem impor a manutenção no poder do mesmo grupo político há décadas.

“Na realidade, o que eles querem é perpetuar seus privilé-gios e aniquilar qualquer idéia de oposição”, afirmou. Por isto mesmo, é  preciso ter  um grupo de  oposição em Brasília para não deixar que o Acre e seu Governo se torne um “revezamento entre amigos e apaniguados”.

E finalizou dizendo que a preocupação oficial com a possibilidade de vitória de um candidato majoritário da oposição, “já é um sintoma que o Acre precisa de alguém que tenha coragem de divergir e apontar outros rumos. E não de manipulados prontos para dizer sim a qualquer momento”. (Assessoria)  

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