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Correia entra no sétimo dia sem comer e diz que recorrerá ao TSE

João Correia chega hoje ao sétimo dia da greve de fome “na busca pela verdade e pelo Estado Democrático de Direito”. Já com uns quilos a menos e a aparência abatida, o candidato do PMDB ao Senado passa a maior parte do tempo sentado na cadeira de veraneio e na de balanço.
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Ele falou ontem sobre a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que negou seu recurso para que a fita com as cenas dos socos trocados entre ele e o jornalista Demóstenes Nascimento, durante programa de sabatina com os candidatos ao Senado, em agosto.

Segundo Correia, o próximo passo é recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, a última instância da Justiça Eleitoral. Caso não obtenha sucesso em Brasília, diz ele, a solução será recomeçar todo o processo na Justiça Comum. Até um novo veredicto ser dado, o candidato afirma que manterá a greve de fome.

Passada uma semana do início do movimento, João Correia não tem o mesmo vigor e disposição dos primeiros dias. O que se mantém inalterado é o movimento de pessoas para dar uma palavra ou simplesmente cumprimentá-lo. Por conta das intensas e constantes visitas, ele tem dormido pouco; uma média de quatro horas.

A greve de fome afastou João Correia da campanha. Para ele, seu movimento está muito acima de questões eleitorais, se trata de política. A última pesquisa Ibope apontava o peemedebista com 11% das intenções de voto. Correia está disposto a ir às últimas conseqüências.

“Só saio daqui se for para uma churrascaria comemorar a vitória, para um hospital e depois voltar ou para aquele lugar que muitas pessoas falam mas não quererem ir: o São João Batista [principal cemitério da Capital]”, pondera o candidato.    

 

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