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Necessidade urgente

Independentemente dos resultados que emergirem das urnas, uma necessidade urgente se impõe ao país: uma reforma radical na atual legislação eleitoral que, cada vez mais, está comprometendo o exercício democrático do voto.

De tantos remendos e casuísmos com que está impregnada e viciada, talvez, nem com reforma se dê jeito. O mais recomendável mesmo será a elaboração de uma legislação moderna, de acordo com os anseios da sociedade e com os avanços das novas tecnologias.

Como está não é mais possível continuar. Como se assistiu, os próprios ministros das duas altas cortes da Justiça, o STF e TSE, não se entenderam sobre pontos importantes, como o da Lei da Ficha Limpa. Até mesmo sobre o documento com o qual o eleitor deveria comparecer ontem para votar.

É preciso que a classe política e os magistrados deste país se mirem no exemplo de outras democracias modernas, nas quais os eleitores são tratados como cidadãos livres, pensantes e não como analfabetos políticos a serem tutelados, tolhidos. Uma coisa é certa: quanto menos leis, normas, firulas, melhor para a democracia.

 

 

 

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