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Por que não?

Mesmo que a direção nacional do partido os tenha liberado para apoiar e votar em um ou outro candidato a presidente no segundo turno, nada impede que os peemedebistas do Acre votem em Dilma Rousseff. Aliás, é a decisão mais correta e coerente, considerando que o partido está envolvido diretamente no processo com a candidatura do deputado Michel Temer como vice.

São conhecidas as divergências históricas entre os dois maiores partidos do Acre – PT e PMDB. Porém, não irreconciliáveis, quando se trata de ver o bem maior do Estado e de seu povo que está em jogo com os projetos dos dois candidatos.

Se houve essa aproximação entre os dois partidos a nível nacional, a ponto de o PMDB indicar o vice, nada impede que haja essa mesma aproximação aqui no Estado. Por que não? Quem disse ou onde está escrito que essas divergências devam durar para sempre?

Mesmo do ponto de vista pragmático, o que o PMDB tem a ganhar apoian-do o candidato tucano? Com certeza, mais teria a ganhar – e o Acre também – com a vitória do seu vice.

Sempre se disse que a política, antes de tudo, deve visar o bem comum. Este é um momento histórico para os dois partidos, seus dirigentes, agirem com grandeza.

 

 

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