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Greve do Banco da Amazônia: sindicalistas vão em busca de apoio político

Sem acordo, a greve dos funcionários do Banco da Amazônia entrou nesta quarta-feira (20) ao 22º dia com forte adesão, numa prova da insatisfação dos trabalhadores e trabalhadoras.

Na segunda-feira, apesar da aprovação do Dest na qual deu aval para a instituição oferecer um montante de 9,25% do lucro da instituição para o pagamento da PLR, distribuídos 50% linearmente e 50% proporcional aos salários para por fim a greve dos funcionários, a direção do banco negou a retomada nas negociações.

Na terça-feira (19) chegou a ajuizar o dissídio dos trabalhadores na Justiça do Trabalho, alegando movimento grevista ‘estariam impedindo o funcionamento das atividades regulares da instituição financeira, ficando os empregados impedidos de adentrarem as instalações prediais do banco, mas a Justiça paraense não apresentou sentença alegando incompetência daquele Juízo para apreciar a questão, (…) transferindo a decisão para o Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

Com as negociações travadas, as entidades sindicais estão buscando apoio de inúmeros parlamentares do norte do país na tentativa de abrir os canais de negociações com a direção do banco.

Nesta quarta-feira (20), a deputada federal reeleita Perpetua Almeida (PC do B) fez uma visita aos grevistas. A parlamentar ouviu as reivindicações e ficou de mobilizar a base acreana para ajudar na reabertura das negociações com a instituição. Na semana passada, o deputado federal e senador eleito Sérgio Petecão (PMN) também esteve entre os grevistas, prometendo apoio.

Ontem, o Banco ajuizou na Justiça do Trabalho um dissídio de greve na tentativa de impedir a continuidade do movimento e forçar os bancários a voltarem ao trabalho. (Assessoria)

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