O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Acre, José Magid, afirmou que a situação das balsas sobre o Rio Madeira, nos trechos de travessia entre Amazonas e Rondônia, começaram a apresentar pequenas melhorias no nível das águas desde a manhã de ontem. As cheias estariam sendo provocadas pela incidência direta de chuvas nas cabeceiras do rio. Assim, a passagem de veículos de transporte de produtos e mercado-rias, como os combustíveis, também já teria começado a desafogar na região.
Apesar da leve alteração, o quadro geral do Rio Madeira ainda é instável, podendo sofrer avarias nas subidas a qualquer momento. A crise no volume de águas do Madeira teve início na metade do ano, quando o ‘verão amazônico’ se intensificou. Desde então, o rio apresenta marcas de seca que há anos não registrava na sua atual história. Na semana passada mesmo a situação era bem grave, sendo necesária adoção de medidas emergencias.
A respeito de este novo fenômeno positivo incidir no preço dos combustíveis, o presidente do Sindepac disse ser difícil prever, já que os valores locais são fixados pelas distribuidores (Petrobras, Shell, Texaco, etc).
Já acerca das altas de 2,18% na gasolina e no álcool, que estão sendo divulgados desde sábado pelos sindicatos de alguns Estados, como o do Distrito Federal, Magid informou que já houve uma elevação de 3% (R$ 6 a 10 centavos) na gasolina do Acre, há cerca de duas semanas. Assim, a gasolina saiu de R$ 2,90 a 2,95 para nova faixa R$ 2,98 a 3,03. O álcool também teve aumentos, que foram ainda mais variados entre os comerciantes.
“Por conta dos custos de logística, as distribuidoras aumentaram os preços e os postos daqui tiveram de repassar a alta ao consumidor, para não sofrerem prejuízos. Esta é a única elevação que o Sindepac teve conhecimento, e acho bem difícil que venha a ocorrer qualquer outra nos próximos dias”, comenta.