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Professoras do Napi participam de simpósio

As professoras Lucineide Martins e Hebe Cristina Bezerra pertencem ao quadro do Núcleo Pedagógico à Inclusão (Napi) da Secretaria Estadual de Educação, em Cruzeiro do Sul, participaram em São Paulo de um simpósio sobre asdificuldades de aprendizagem. O encontro foi promovido pela Associa-çãoBrasileira de Dislexia em parceria com a Universidade Paulista (Unip). O simpósio está em sua nona edição e reuniu doutores, pesquisadores, psicólogos, neurologistas entre outros, com participantes do Brasil e outros países.

Os temas abordados no simpósio foram a dislexia, a dificuldade no aprendizado da leitura e da escrita e o TDA-H (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), distúrbio neurológico que se caracteriza pela alteração da atenção, impulsividade e hiperatividade.

A professora Lucineide, que dirige o programa ‘Educar na Diversidade’, executado pelo Napi, entende que o aprendizado obtido no simpósio será muito importante para a realidade de Cruzeiro do Sul e confirmou que o Napi está no caminho certo em suas ações. “Este simpósio veio comprovar cientificamente que a dislexia e o TDA-H realmente existem. Há profissionais que dizem não acreditar, até porque é muito mais fácil dizer que a criança está com preguiça, que não quer aprender ou não presta atenção porque não quer, do que achar que a criança tem uma dificuldade na aprendizagem”, explicou.

O Núcleo de Apoio Pedagógico à Inclusão (Napi), da Secretaria Estadualde Educação, atua com capacitação de professores e membros da comunidade visando inclusão de alunos diferenciados e, segundo Lucineide, quando se observa outras realidades e compara com a nossa fica mais fácil continuar o trabalho. “Fazemos oficinas e cursos com os professores, independente de ele ter criança com TDA-Hou dislexia, porque as estratégias e metodologias usadas para essas criançasnão são específicas para elas, mas para todos os alunos”, explica.

Segundo Lucineide, a criança que tem dislexia, tem o estilo próprio de aprendizagem delas, com técnicas auditivas, visuais e sinestésicas e o professor utilizando estas técnicas vai alcançar tanto a criança que tem dificuldade quanto a que não tem. Geralmente as crianças que têm dislexia podem vir com outras dificuldades acompanhadas – também estudadas no simpósio – como a discalculia (dificuldade com matemática), a disortografia (má caligrafia) e a disgrafia (troca de letras). Já o aluno com TDA-H é um pouco mais difícil porque ele não incomoda e o professor o deixa de lado. Lucineide destaca que há aluno com TDA-H que domina tudo, mas não consegue aprender o conteúdo e também tem a criança que domina tudo, fica inquieta, mas está atenta a tudo o que o professor está falando. (Agência Acre)

 

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