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Restituição do IR deve estimular pagamento de dívidas e consumo no fim do ano, diz economista

 Mais de 2,7 milhões de contribuintes receberam hoje (15) um valor total de R$ 2,39 bilhões de restituição do Imposto de Renda, no segundo maior lote da história, inferior apenas ao de dezembro de 2009 (R$ 2,5 bilhões).

A maior parte do dinheiro recebido deve ser destinada ao pagamento de dívidas e uma parcela deve estimular o consumo no final do ano, na avaliação do vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira.

Para o economista, a indicação de que a maior parte dos consumidores deve usar o dinheiro para pagar dívidas está no crescimento do uso do cartão de crédito, cheque especial e de outras modalidades de empréstimos.

Segundo os últimos dados do Banco Central, o saldo do cheque especial para pessoas físicas chegou a R$ 17,737 bilhões, em agosto, crescimento de 12,4% no ano. No caso do crédito pessoal, incluídos empréstimos consignados em folha, o saldo ficou em R$ 193,426 bilhões, uma alta de 17,7%.

O saldo do cartão de crédito – R$ 28,850 bilhões – teve expansão de 12,4%, nessa mesma comparação. Oliveira lembra que consumidores optam também por empréstimos de antecipação do Imposto de Renda oferecidos pelos bancos.

Quem não tem contas para pagar poderá poupar ou aquecer as vendas do final de ano. “Com a restituição do Imposto de Renda, o pagamento do décimo terceiro salário em dezembro, crédito fácil, crescimento do emprego e a maior competição entre os bancos, a tendência é que teremos um dos melhores Natais para o comércio”, avalia Oliveira.

Neste ano, foram liberadas restituições para mais de 8,9 milhões de contribuintes, no valor total de R$ 8,5 bilhões, segundo a assessoria de Imprensa da Receita Federal. Ainda devem ser liberados mais dois lotes – um deles em novembro e outro em dezembro. (Agência Brasil)

 

 

 

 

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