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Serasa aponta que Acre é vice-campeão de cheques sem fundos de janeiro a setembro

O Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos revelou, em pesquisa divulgada ontem (21), que o Acre é o vice-campeão de cheques devolvidos em 2010, no período compreendido entre janeiro a setembro. O Estado contribuiu com 9,16% (1,38 milhão) do total de cheques devolvidos pelo país nos meses em questão, seguindo a uma forte tendência da região Norte (31,9%) e ficando atrás apenas do Amapá (11,07%).


Tal indicativo não é proporcional à população, e sim quantitativo ao volume de cheques sem fundos.O Acre e a maioria dos estados do Norte e Nordeste pesaram ao lado oposto dos valores nacionais positivos . Os menores percentuais foram do Sudeste e Sul, com o Rio de Janeiro (1,19%), São Paulo (1,36%), Paraná (1,58%) e Santa Catarina (1,62%). 


Segundo o principal levantamento do Serasa, o Brasil contabilizou 91.495.660 cheques compensados, dos quais 1.456.372 foram devolvidos, só em setembro. No acumulativo total do ano, desde janeiro até mês passado, foram 839.035.556 cheques compensados, dos quais 15.096.544 foram sem fundos (é deste valor que o Acre equivale a 9,16%, ou 1,38 mi).Tais marcas representam as menores porcentagens (1,59% e 1,8%) desde 2004.

Comparados com os números do ano passado, os números são ainda melhores. Somente em setembro, a redução de cheques devolvidos em todo pais foi de 24,9% (ou 489.668 a menos) em relação ao mesmo mês de 2009. No acumulado nacional, o confronto expõe que janeiro a setembro de 2010 tiveram baixa de 29,3% (6.579.612 cheques devolvidos a menos) do que o mesmo período do ano passado. O estudo não aponta os percentuais dos estados, mas indica que todos seguiram, em menor ou maior grau, esta queda anual.

De acordo com os especialistas econômicos do Serasa Experian, a queda na taxa de inadimplência com os cheques é resultado da maior disponibilidade de linhas de crédito aos consumidores brasileiros,o que dá um salto de qualidade a esta forma de pagamento. Outro fator apontado é o bom momento atual da economia em relação ao cenário vivido há 6 anos, com mais incentivos a administração com grandes caixas nas empresas.

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