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Sindicalistas querem intervenção da Prefeitura para barrar demissões

Líderes sindicais do Acre se mobilizaram ontem (30) na frente da sede administrativa da Prefeitura de Rio Branco, no Bosque, visando à intervenção do prefeito Raimundo Angelim (PT) no sentido de barrar as demissões no setor de transportes coletivo da capital. O número de trabalhadores mandados embora por questões relacionadas à greve e outros motivos já se aproxima de 40.


Na lista dos demitidos consta o nome da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Acre (Sinttpac), Celina Ferreira, e de toda a sua diretoria. A medida tem como amparo legal a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que considerou ilegal a greve dos motoristas e cobradores do ano, em maio desse ano.

Celina ajuizou reclamação trabalhista na Justiça do Trabalho e tem audiência agendada para o dia 14 de outubro, quando pode haver conciliação das partes. Segundo ela, houve quebra de acordo por parte das empresas que se comprometeram a não promover retaliações após o fim da greve. O pacto teria sido selado na presença de representantes da Superintendência de Trânsito e Transportes da Capital (Rbtrans) e da Prefeitura de Rio Branco.

A sindicalista conta o apoio de várias entidades sindicais do Acre, que desde o início da semana deram início a uma série de protestos, na tentativa de encontrar uma solução pacífica para a questão. O presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), no Estado do Acre, José Chaves integra o movimento. Ele acredita que através do apoio da prefeitura é possível reverter à situação em prol dos trabalhadores.

Reunião – Após conversar demoradamente com uma comissão formada por lideres sindicais e trabalhadores, o secretário de Articulação Política do Município, Márcio Batista, se comprometeu em intermediar uma reunião com o prefeito Raimundo Angelim para discutir a questão. A partir da decisão, os protestos estão temporariamente suspensos. O presidente da CTB, José Chaves, ficou satisfeito com o encaminhamento, ao tempo que manifestou preocupação com as demissões. Segundo ele, outras categorias já começam a ser ameaçadas, caso suas greves venham a ser declaras ilegais pela Justiça do Trabalho. (D.A)

 

 

 

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