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Presidiário é preso acusado de raptar quatro crianças

Quatro crianças com idade entre 8 a 11 anos de idade, moradoras dos ramais Garapeira e Castanheira, ambos localizados na Rodovia AC-40, desapareceram na manhã de terça-feira, 26, após terem saído de casa para ir à escola. Ao chegarem no colégio Boa União, as crianças foram informadas de que não haveria aula naquele dia. Elas, então, retornaram para casa. Por volta das 10h, saíram para brincar e não mais foram vistas na região.
Rapto-de-crianas
O sumiço das filhas gê-meas de 11 anos deixou o aposentado Hipólito da Silva Araújo, 60 anos, desesperado. Ele se uniu ao diarista Edvagner Ferreira do Nascimento, 32 anos, pai de uma menina de 10 e de um garoto de 8 anos, que também estavam sumidos. Eles passaram a procurar em todos os ramais da região, mas sem encontrá-los.

Na manhã de ontem, 27, quase 24 horas após o desaparecimento, uma equipe de policiais militares do 2° Batalhão, comandados pelo tenente Deusdete, recebeu uma denúncia anônima. Eles foram informados que um homem estaria em um açude, localizado no Ramal Itucumã, em companhia de quatro crianças.

O denunciante informou que desde o dia anterior o homem, conhecido pelo apelido de ‘Alvino’, estaria consumindo bebida alcoólica em companhia de quatro crianças.

Ao verificar a denúncia, os militares se depararam com as crianças. Elas estavam no açude indicado pelo denunciante.

Em uma breve conversa, as crianças contaram aos policiais que foram levadas à força para a casa de um homem e de um idoso, que seria o pai de ‘Alvino’. Disseram também que um dos homens teria passado a mão nas partes íntimas das meninas e que um senhor de idade teria espancado o garoto de 8 anos.
Com ajuda das crianças, os militares identificaram e prenderam o presidiário em liberdade condicional Francisco de Oliveira, 29 anos, o ‘Alvino’. Ele confessou aos policiais ter ficado com as crianças em um açude. Em seguida, teria levado os menores para casa, mas negou ter cometido abuso sexual com qualquer uma das meninas.

Em sua defesa, Francisco de Oliveira alegou que ficou com os menores porque elas teriam dito a ele que não teriam casa para morar.

As crianças afirmaram o contrário para os policiais militares. As três meninas contaram que o acusado passou a mão nas partes íntimas e que ele teria dormido na cama com a garota de 10 anos de idade. Já as gêmeas de 11 e o menino de 8 anos teriam dormido em outro cômodo da casa.

O acusado e as crianças foram encaminhados para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, onde as providências serão tomadas pelo delegado do Núcleo de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Nucria).

 

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