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Foragido da Justiça é preso em Tarauacá

A Polícia Civil de Tarauacá – distante 400 Km de Rio Branco – prendeu na última quarta-feira, por furto, Wisne da Silva Araújo, 19 anos, o ‘Africano’, dono de uma extensa ficha criminal. Além de dilatado problema com a Justiça, inclusive com mandados de prisão em aberto, Wisne é investigado por roubo na Delegacia Antiassalto (Dapc). Em Rio Branco, responde por homicídio, lesão corporal, tráfico de entorpecente e furto.

 O delegado Juvan Lacerda, titular da delegacia-geral de Tarauacá, investigava uma série de arrombamentos ocorridos no município, quando alcançou Africano aplicando um furto e o prendeu em flagrante. Preso, ele foi conduzido à delegacia, para os procedimentos do auto de prisão. Na unidade policial ficou constatado, após pesquisa detalhada, que Wisne realizou vários furtos na região central de Tarauacá.

Ainda conforme Juvan Lacerda, Wisne da Silva Araújo causou inúmeros transtornos às pessoas que tiveram seus bens roubados pela sua ação criminosa. A autoridade policial esclareceu também que ele é suspeito de arrombar os Correios da cidade, para furtar dinheiro e

 outros valores. “As informações colhidas pela Polícia Civil foram repassadas à Polícia Federal, que investiga a violação aos Correios”, destacou Juvan.  
Quem é Africano – Wisne da Silva Araújo, segundo a polícia, é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. Chegou a ser preso por homicídio e é acusado de deixar uma pessoa cega e outra paraplégica (sogro e sogra), decorrentes de espancamento, mas escapou do presídio.

No dia 14 de maio deste ano, policiais militares do 4° Batalhão o prenderam quando ele invadiu uma casa na Rua Almir Alves, bairro Esperança, para furtar. Na época, Wisne já era foragido da Justiça e, conforme a polícia, espalhava pânico aos moradores do bairro Calafate. 

Em maio, quando ocorreu o flagrante de furto, Africano transgrediu a Lei furtando vá-rios objetos. Naquela ocasião, Wisne estava foragido do presídio do Estado desde o mês de março, quando foi beneficiado com uma licença de sete dias para procurar emprego e defender o benefício do regime semi-aberto. 

 No entanto, Africano saiu do presídio no dia 16 de março e não foi procurar trabalho. No dia 17, pouco mais de 12 horas após receber a licença, usando uma escopeta, ele matou Daniel Sales Pinheiro, 21 anos, e passou a amea-çar com a arma de fogo quatro amigos da vítima. 

Na Defla, o acusado assumiu a autoria do homicídio e, sem demonstrar qualquer sentimento de arrependimento, disse: “matei por que ele era um safado. Todo safado tem que morrer”, ironizou.

 

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