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Em comício, Dilma pede a eleitores para não se assustarem com a campanha do ódio

São Paulo – A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fez um apelo na noite de sexta-feira (15) para que os eleitores votem pela continuidade do governo, apesar da campanha do ódio feita contra ela. “Agora, nesta eleição, eles estão querendo mais uma vez usar o ódio, sentimento que é irmão do medo.

Casaram o ódio com o medo e querem que o país não enxergue o que está em questão”, disse Dilma, ao participar de comício na Praça do Forró, no bairro de São Miguel Paulista, zona oeste da capital. “Está em questão no dia 31 a opção entre um país da esperança e do amor e um país do ódio e do medo”, discursou a candidata do PT.

Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o comício contou com a participação de líderes religiosos católicos e evangélicos, dirigentes de sindicais e movimentos sociais. Logo no começo, o padre Júlio Lancelot rezou o Pai-Nosso com o público. Antes de discursar, Dilma recebeu uma carta com reivindicações das seis centrais sindicais e da sociedade civil organizada.

A candidata prometeu fazer um governo voltado para toda a população, principalmente as parcelas mais pobres. Isso, segundo ela, é a sua principal diferença em relação ao PSDB.

De acordo com Dilma, os tucanos só favorecem uma minoria. “Nós achamos, e essa é a diferença fundamental entre nós e o partido de nosso adversário, que um governo como o do presidente Lula mostrou que um governo só vale quando é capaz de ser um governo que olhe para todos, principalmente para aqueles que mais precisam”, destacou a candidata do PT.

Outro ponto que diferencia os dois candidatos, de acordo com Dilma, é o destino que será dado ao petróleo do pré-sal. A petista disse que na sua gestão o dinheiro proveniente da exploração do recurso será usado na educação e na saúde. “Essa riqueza que está no fundo do mar é o passaporte para cada um de nós para o futuro”, afirmou.

Segundo Dilma, os tucanos pretendem privatizar a extração do petróleo do pré-sal. “Eles querem privatizar o pré-sal. Querem entregar o pré-sal para as empresas privadas internacionais tirarem o petróleo e a riqueza dele para o exterior”.

Em seu discurso, Lula criticou o modo com tem sido conduzida a campanha adversária. “É uma vergonha a campanha do nosso adversário em ataque à companheira Dilma Rousseff. É uma vergonha o preconceito contra mulher. É uma vergonha os preconceitos e os ataques contra Dilma na internet.”

Lula disse que a tática de ataques pessoais é usada de maneira recorrente contra o PT. “O que precisamos dizer para eles é que nós já conhecemos essa história. Não é a primeira vez que somos candidatos, que somos atacados, que vemos o preconceito contra mulher. Isso é histórico e crônico aqui em São Paulo”.

O presidente também pediu aos eleitores que votem em Dilma no dia 31 de outubro, o que garantirá a continuidade dos programas e ações de seu governo.

“Eu e Dilma, que trabalhamos oito anos para que o Brasil subisse ladeira acima, não podemos permitir que na eleição o Brasil desça serra abaixo”. (Agência Brasil)

 

 

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