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Jorge Viana e Aníbal Diniz esquentam campanha de Dilma na Esquina da Alegria

Os dois futuros senadores acreanos, Jorge Viana (PT) e Aníbal Diniz (PT), se juntaram a militantes petistas para pedir votos à presidenciável Dilma Rousseff (PT), na Esquina da Alegria, no Centro de Rio Branco. Satisfeito com a votação que obteve para o Senado, Jorge Viana também distribiu panfletos agradecendo aos seus eleitores. Entre uma foto e outra com os seus ‘fãs’, o senador eleito argumentou que a eleição da candidata petista será fundamental para que Tião Viana (PT) possa fazer um grande trabalho no Governo do Estado.

De bem com os eleitores
Depois dos seus 205 mil votos que o ratifica como a maior liderança política do Estado, Jorge Viana, esbanjava alegria. “Comecei a minha carreira política pedindo votos aqui, na Esquina da Alegria. Estou feliz e agradecido a Deus e ao povo do Acre por terem me dado um mandato de senador. Mas a eleição estadual passou e o período da desunião e das diferenças já aconteceu. Todo mundo teve como escolher os seus candidatos e agora estou fazendo um grande chamamento para que todos possam se unir em torno do que é melhor para o Acre”, apregoou.

Jorge Viana explica as razões do seu empenho pela candidatura petista à presidência. “O Serra (PSDB) representa a elite e os poderosos. O Acre está dando certo junto com o Brasil e o Lula faz um governo para os mais pobres valorizando o Norte e o Nordeste. Sinceramente acho que o Acre poderá ganhar muito se tivermos a Dilma dando seqüência ao trabalho do Lula. Poderemos ter muitos prejuízos se esse caminho for interrompido. O Tião Viana está com vontade de fazer mais do que eu e o Binho. Vai fazer as mudanças e as correções que o nosso projeto necessita. Por isso vai precisar de ajuda do Governo Federal”, argumentou.

Aníbal Diniz está crente na vitória de Dilma
O suplente que vai assumir a vaga de Tião Viana no Senado, Aníbal Diniz, também destacou a importância de uma vitória petista para a Presidência. “Nós estamos com uma esperança firme de que a vitória do Tião Viana faça com que as pessoas nos ajudem elegendo a Dilma no segundo turno. A dependência do Acre do Governo Federal ainda é muito grande e a relação do nosso projeto com o presidente Lula tem sido produtiva. Estamos confiantes de que a população preocupada com o futuro do Acre também vai nos ajudar nessa situação. Ainda que tenham votado no Serra ou na Marina (PV) no primeiro turno agora podem repensar o que é melhor para o Acre que é Dilma presidente”, apregoou.

Disputa acirrada
Indagado se o Brasil poderia ficar dividido depois das eleições presidenciais, Jorge Viana contestou: “o país está divido neste momento da eleição com a campanha de baixo nível que os apoiadores do Serra estão fazendo. É uma campanha do atraso, do preconceito e da intolerância. Fazia mais de 20 anos que não se via nada parecido. Comecei a minha história de vida política com o sonho de um Brasil democrático e de um povo pobre tendo voz. O Lula tem feito isso, mas a elite está se levantando contra o Lula junto com setores da grande imprensa, o que é um absurdo. A campanha de agressão e de calúnia contra a Dilma é uma barbaridade”, desabafou.

O senador eleito acredita na capacidade administrativa de Dilma. “Poderemos ter, pela primeira vez, uma mulher competente, honesta e trabalhadora. A elite brasileira não aceita isso. Eles querem os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. Fico impressionado com a capacidade da agressão e da mentira.

 O nome de Deus usado em vão, a mentira e o preconceito na internet e nos panfletos uma ação de desespero por aqueles que querem o poder a qualquer custo. O Brasil não está dividido porque 80% aprovam o governo Lula. Tenho fé em Deus de  que o povo que reconhece o trabalho de Lula vai se unir. É um perigo para o Brasil e um problema gravíssimo para os acreanos se o trabalho for interrompido. Nós estamos ganhando o jogo. O Brasil é um exemplo para o mundo e o Acre um exemplo para o Brasil. Tudo isso que está dando certo tem que seguir em frente. Por isso, quero fazer um mandato de senador com dedicação aos mais pobres e mais sofridos. Os que já têm não precisam de apoio político”, salientou.

“Estar perto da população é estar perto da verdade”
Durante a sua campanha, Jorge Viana percorreu por três vezes todos os municípios do Estado. Agora, repete a peregrinação para agradecer os seus votos e lutar pela eleição de Dilma. “Estou trabalhando como se fosse a nossa campanha. Vou quantas vezes for preciso porque estar perto da população é estar perto da verdade. Por aonde ando, sinto o sentimento das pessoas que querem que o Acre continue dando certo e que a vida do povo continue melhorando.  Está na hora da gente pensar no Brasil e, especialmente, no Acre. A partir do dia da eleição não sou o senador eleito só de quem votou em mim, mas de todo o povo do Acre”, ressaltou.

Atuação no Senado Federal
Aníbal Diniz já faz planos de como pensa em atuar como senador a favor do Acre. “Depois da eleição, a gente espera que as cores partidárias sejam deixadas de lado e se pense no Acre. Nós vamos fazer um apelo para que o senador Petecão (PMN), por quem temos que ter todo o respeito, se preocupe em fazer o melhor. Inclusive, a gente imagina que todas as questões que são do interesse do Acre e do Brasil a gente possa contar com ele. Se a população quis que fossem eleitos Jorge e Petecão, esperamos contar com a força deles”, garantiu.

As mágoas dos não eleitos
Alguns candidatos da FPA que perderam as eleições ques-tionaram a atuação de Aníbal Diniz durante a campanha. O futuro senador ponderou: “a nossa estratégia foi vencedora. Vencemos a eleição para o Governo e para o Senado. Para a Câmara Federal, elegemos 5 dos 8. Na Aleac, foram 16 dos 24. O que esperávamos na Câmara não aconteceu. Queríamos reeleger os quatro que já tinham mandato e mais dois para termos seis deputados federais. Mas houve um fenômeno de votos com o Flaviano Melo (PMDB) e o Márcio Bittar (PSDB) que estouraram de votos e furou o nosso prognóstico. Os eleitos e não eleitos deveriam entender dessa forma”, afirmou.

Aníbal nega qualquer favorecimento a determinadas candidaturas. “Alguns podem se sentir injustiçados, mas a estratégia foi uma só para todos. Lutamos muito para eleger o Fernando Melo (PT), o Léo (PT) e o Idésio (PT), mas lamentavelmente não foi possível. A gente compreende que esse período eleitoral deixa uma dor para quem perdeu, mas com o passar do tempo isso será superado”, finalizou.

 

 

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