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Márcio Bittar quer Zona Franca no Acre

Indagado sobre as razões do seu apoio ao Serra, o deputado federal eleito Márcio Bittar (PSDB) respondeu: “Quero ajudar a implantar uma Zona Franca no Acre. Rio Branco merece uma Zona Franca nos moldes de Manaus. É fundamental é que o governo brasileiro entenda que deve ter uma política de não cobrança de impostos no Acre para incentivar a implantação de indústrias. Essa é uma bandeira que é de todo mundo. Já venho falando disso há muitos anos e outros partidos nessa eleição também falaram. Isso não é um problema”, argumentou.

Questionado sobre a Zona Franca de Manaus em que a população amazonense acredita que Serra é contra, Márcio ponderou: “na vida e na política quase sempre vale mais a versão do que o fato. O Serra já disse vá-rias vezes que não é verdadeira a afirmação de que é contra a Zona Franca de Manaus. Acho que inclusive o Brasil deve efetivá-la para sempre. Por ser uma compensação para um estado que preserva o meio-ambiente. Nós do Acre também temos que ter a mesma política de recompensa. Estive com o Serra e percebo nele a capacidade de compreender que a Amazônia não pode ser eternamente um ente da Federação que fica dependendo eternamente da União. Ele prega que o crescimento saudável do Brasil passa pelas regiões mais pobres e logicamente está falando da região Norte e não só do Nordeste”, respondeu.

Outra questão levantada pelo parlamentar foi relativa aos royalties do Pré-Sal. “Nós precisamos que o dinheiro do Pré-Sal venha para a Amazônia também. Se o patrimônio amazônico é nacional os recursos do Pré-Sal também são nacionais. Além disso, nós temos restrições ambientais que em outras partes do Brasil não existem. Se a gente cuida da Amazônia para nós e o mundo inteiro é natural que os recursos do Pré-Sal sejam amazônicos. Soluções definitivas só acontecerão com o próximo presidente da República. Para mim a eleição do Serra aproxima o Acre dessas soluções”, afirmou.

O deputado federal mais votado no Acre prefere argumentar com equilíbrio diante de vários possíveis cenários políticos nacionais depois do segundo turno. “Acho que os grupos políticos que defendem a Dilma precisam estar à altura se for ela a presidente da República para fazerem a interlocução com o Governo Federal. E nós que representamos o Serra no Acre temos que estar à altura de sermos interlocutores confiáveis além de siglas partidárias para que o governo estenda a mão à Amazônia Brasileira não só com programas pontuais. O importante são soluções definitivas”, finalizou.

 

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