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Alta do feijão leva cesta básica a ter inflação de 2,63% em outubro

A alta de 31% no preço do feijão levou a cesta básica alimentar em Rio Branco a sofrer inflação de 2,63% em outubro. De R$ 163,21 em setembro, os 14 itens alimentares analisados somaram R$ 167,50 no mês passado. Os números fazem parte da pesquisa mensal Cesta Básica realizada pelo Departamento de Estudos e Pesquisas Aplicadas à Gestão, da Seplan (Secretaria de Planejamento).

Os gastos com alimentação também ficaram maiores em Cruzeiro do Sul. Lá, no entanto, a inflação foi menor: 1,76%. De R$ 179,38 em setembro, a cesta básica foi para R$ 182,53. Na Capital, o segundo item a mais pesar na hora das compras foi a banana (8,24%); na ordem aparece a carne (5,67%), o frango (5,62%), o açúcar (4,66%) e o óleo (1,67%).

Em Cruzeiro do Sul a carne foi o principal vilão nas compras de outubro. O produto teve inflação de 19,75% de um pe-ríodo para o outro. Logo após vem o açúcar (6,49%), o feijão (5,6$), o frango (4,06%) e a farinha de mandioca (1,19%).  Comparado com outubro do ano passado, a cesta básica apresentou alta em Cruzeiro do Sul e Rio Branco de 7,91% e 5,42%, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, um trabalhador com renda de um salário mínimo (R$ 510) e carga de trabalho de 220 horas, precisaria gastar 78 horas e 41 minutos (equivalente a 9,8 dias) para comprar a cesta básica alimentar em Cruzeiro do Sul. Já na Capital o dispêndio seria de 72 horas e 15 minutos (nove dias) para o mesmo objetivo.

 

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