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Bullying: o mundo está doente!

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
28/11/2010 - 02:34
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Por que você me trata mal, se eu só te trato bem?
Uma das doenças mais constatadas por médicos, cientistas e professores na atualidade é a depressão que toma o mundo. Os pontos mais afetados acabam sendo os jovens que acabam sofrendo diversas seqüelas e as levando para o resto de suas vidas. Na atualidade, as questões que envolvem o tema violência nas escolas têm motivado numerosas discussões e reflexões de educadores de várias partes do mundo.
Bullying
Há certas perplexidades diante de atitudes cruéis que chegam a ferir diretamente um indivíduo. Esta vítima, por sua vez, acaba atingindo indiretamente a sociedade. No constante fluir das exigências impostas e cobradas de maneiras pessoais, em grupo e principalmente no campo escolar, isso acaba se tornando o cenário de diversos conflitos de todos os gêneros. Às vezes pode se pensar que o tempo de experiência de vida e a habilidade já vivida podem tirar de letra os problemas que surgem. Porém, não é tão fácil assim, sendo que cada caso que surge é algo inédito.

Quando tratamos o tema violência nas escolas, logo lembramos de trocas de ‘palavrões’, xingamentos, provocações verbais, desrespeito com material de outros, depredação de patrimônio escolar, ameaças dirigidas aos colegas e aos professores, e agressões físicas. Dessa maneira, tudo isso gera reflexo negativo, pois os alunos agridem os professores e colegas e os mesmos revidam essa atitude de desrespeito contra o agressor.

O nome que se dá a essa tipo de comportamento é o chamado bullying. A palavra é derivada do adjetivo inglês bully, que significa ‘valentão’ ou ‘tirano’. O que se pode entender disso é a imagem daquele ser que usa a força física para intimidar, amedrontar e humilhar outras pessoas. O fenômeno não escolhe a qual classe social ou econômica, escola pública ou particular, área urbana ou rural. Esse ‘vírus’ se faz presente em grupos de crianças, adolescentes, escolas e países de culturas diferentes.

No Acre, nota-se ultimamente um crescimento alarmante de casos de bullying em escolas por parte dos alunos contra os professores. Aquele caso, por exemplo, em que a professora questionou a vestimenta da aluna e ela respondeu através de agressão física. Ou mesmo aquele outro do professor que por expulsar o aluno bagunceiro da sala, sofreu ameaça de morte com uma arma em sua cabeça durante 3 horas.

Para muitas pessoas, as atitudes que se deveria tomar com esses jovens seria a prisão ou uma boa dose de ‘surra’. O que não leva a solução nenhuma, sendo que nunca houve na história o registro de um caso de violência que apresentasse melhora na sociedade ou em pessoas, com o uso da força bruta. Pode parecer um tipo de chavão antiquado, mas a ‘violência só gera violência’.

Identificando o bullying nas escolas
Engana-se aquele que pensa que estes não passam de casos de pessoas envolvidas com entorpecentes. O bullying está cada vez mais presente em nosso cotidiano. Só por não ser tão repercutido na mídia, não significa que ele não exista. Simples trocas de palavras agressivas, e que possam denegrir uma pessoa, acaba sendo uma forma de bullying.

O Ministério Publico Estadual do Acre possui alguns registros. Na sua maioria são agressões físicas e psicológicas. Esses casos foram registrados na época em que a procuradora Kátia Rejane estava à frente da vara da infância. Hoje, ela está à frente da procuradoria geral adjunta para Assuntos Administrativos e Institucional, mas ainda possui todo um interesse em se levantar um relatório de casos apurados e denunciados à instituição.

“Os casos que chegaram até o Ministério Público foram identificados apenas pela própria instituição. Como o assunto não tem um maior esclarecimento e nem tanta repercussão na mídia local, as vezes as pes-soas estão sendo vítimas de bullying, mas como não possui um conhecimento maior, acabam deixando passar como se fosse algo ‘normal’ ou um desentendimento. Só que essa ausência de maiores informações acabam gerando muitos perdas, seja na integridade física ou psicológicas. Casos extremos levam uma pessoa até a tirar a vida da outra. Essa é uma questão que nós, como procuradores de uma instituição de serviço à comunidade, e juntamente com a  mídia, não podemos deixar passar e não nos manifestar contra essa doença”, afirmou a procuradora.

O bullying não se define apenas por uma pessoa agredir outra enquanto essa simplesmente aceita a condição de vítima. Existem os agressores, como já mencionado, que praticam agressões às vítimas por elas se deixarem envolver e se manterem naquela condição de ser agredida, seja por falta de força para se defender ou para buscar ajuda. Existem também os expectadores. Na sua maioria, são alunos que assistem a dinâmica da violência e aprendem a conviver com ela ou a escapar dela.

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Temos ainda os últimos personagens trágicos. São as vítimas – agressoras que sofrem, ao mesmo tempo, cometem atos violentos com outros. Jamais tiveram a oportunidade de aprender o sentido ético nas relações: “não faça para o outro aquilo que não seja para você”.

Exemplos de agressões no Acre
No município de Tarauacá, dois rapazes e amigos de longa data estavam numa rodada de bebidas e brincadeiras. Um deles chamou o outro de ‘corno’ e isso virou, logo, um motivo para discussão. No fervor dos brios, um infelizmente acabou tirando a vida do outro com um tiro de espingarda. Resultado: a família do V.N. (usaremos as iniciais para preservar sua identidade) o enviou à capital acreana, pois os familiares do outro rapaz juraram que ele iria pagar o crime com a própria vida.

Um professor, durante a explicação de conteúdo de prova, pediu para que um dos alunos mais afoitos fizesse silêncio, sendo que o mesmo estava atrapalhando o aprendizado dos colegas. Imediatamente, este estudante se levantou e deu um tapa no rosto do professor e o ameaçou de morte.
Por vezes nos deparamos com tipos de agressões, sejam elas físicas ou psicológicas, direcionadas a outras pessoas ou mesmo a si próprio. Isso resulta em situações diferentes, conforme cada especificidade. Se a população tomasse mais conhecimento do que são essas agressões, certamente o número de casos diminuiria. Outra saída seria manter-se uma forma de acompanhamento nas escolas para reduzir estes episódios.

O tratamento para lidar com essa situação é antigo, pois desde a era cristã vem sendo apresentado, porém, nunca seguido. Esse ensinamento foi dito por aquele que é o maior dos professores, psicólogos, cientistas e vítima de tantas agressões do bullying, mas nunca revidou com agressividade. Ele esperava que a humanidade se corrigisse por si só quando disse: “não faça com os outros, o que não quer que façam com você”.

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