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Coordenação de DST/Aids faz oficina com professores para levar prevenção às escolas

Para difundir lições preventivas aos locais que concentram a maioria de jovens acreanos (as escolas), a Coor-denação Estadual de DST/Aids realizou durante a manhã e a tarde de ontem (10), no auditório da Firb/Faao, oficina com cerca de 100 professores de colégios de Ensino Médio.

Na ocasião, participaram docentes da Capital e de vários municípios do interior, tais como Sena Madureira, Porto Acre e Bujari. A meta é fazer com que eles repassem os ensinamentos aos alunos, que, por sua vez, os disseminarão na sociedade. 

Contudo, a oficina não se limita a convocar docentes para uma mobilização de apenas 1 dia. Ela também serviu para dar o pontapé inicial às definições de atividades da semana do Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de dezembro), que deve ser promovida de 29 deste mês até 3 de dezembro.

A campanha vale para todo país (incluindo o Acre), sendo definida pela coordenação nacional DST/Aids. O tema deste ano é ‘Os jovens’,com foco em ampliar a conscientização de estudantes brasileiros, em especial, do Ensino Médio.

De acordo com Leila Holanda, técnica de prevenção de DST e Aids, a oficina é baseada em uma metodologia nacional para que os professores fomentem iniciativas nas escolas que façam os adolescentes e jovens se inteirarem mais sobre tais doenças, desde feiras e exposições até seminários e apresentações.

Com isso, as instituições de Ensino acreanas dão o primeiro passo para a referida semana nacional contra a Aids. A oficina representa a 1ª retomada de campanhas de conscientização que devem ser massificadas na semana.

“Desenvolvemos hoje (ontem) as principais temáticas a serem abordadas para as escolas, a fim de que a semana no fim do mês seja executada com eficácia.

Para ela, já montamos uma programação com várias campanhas de educação sexual aos alunos, teatros, sessão de filmes, testes rápidos para identificar portadores do vírus. Essa é uma estratégia dos ministérios da Saúde e Educação, que estamos executando para ampliar a sensibilização às DSTs junto do Programa Saúde na Escola”, especificou a técnica.

Para finalizar, a relevância da campanha é reduzir a alta incidência de Aids em todo país, inclusive nos municí-pios acreanos. Segundo Leila Holanda, o melhor modo de combater a Aids e as DSTs é conscientizando os jovens sobre os cuidados para não contrai-las.

O modelo a ser seguido é São Paulo/SP, que através de sólidas campanhas de prevenção conseguiu reduzir quase pela metade as taxas de Aids em jovens de 15 a 24 anos nesta última década. Em 2000, eram 13,5 paulistas (nesta faixa etária) com Aids, por cada 100 mil habitantes. Em 2008, este valor caiu para 7,5 portadores/100 mil habitantes.  

 


 

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