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Insegurança alimentar tem queda de 10% em domicílios do Estado

A quantidade de famílias acreanas atingidas por algum tipo de insegurança alimentar reduziu, de 2004 para 2009, de 57% para 47%. Há 6 anos, o total de casas com alguma dúvida sobre a garantia de alimentos à mesa no futuro – ou sofriam restrições ao acesso a comidas – era de 95 mil. Em 2009, tal número foi 88 mil. Neste perío-do, a quantidade de domicílios analisados subiu 14%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 sobre segurança alimentar, divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em linha oposta, o percentual de casas com segurança alimentar aumentou de 40% para 52%.

No Acre, a insegurança alimentar atinge homens e mulheres em partes iguais: 25%. A  não garantia de uma alimentação suficiente no presente e no futuro afeta mais da metade dos imóveis que tenha pelo menos um menor de 18 anos. De acordo com o IBGE, a insegurança alimentar afeta principalmente os acreanos entre 5 e 17 anos (32,2%).

Em seguida aparece a faixa etária 0 a 4 anos (29,2%), 18 a 49 anos (23,3%), 50 a 64 anos (19,8%) e 65 anos ou mais (19,2%). A PNAD mostra ainda que os moradores com menos escolaridades são os mais vulneráveis ao problema: 47,9%. Como não poderia deixar de ser, a falta de condições no acesso a alimentos atinge os mais pobres.

Segundo o IBGE, a 61% dos domicílios que enfrentam essa dificuldade tem renda de até um quarto do salário mínimo, contra 1,5% de dois salários mínimos.

Em todo país, o número de residências que se encontrava em algum grau de insegurança alimentar caiu de 34,9% para 30,2% entre 2004 e 2009. Isso significa que, no ano passado, 65,6 milhões de pessoas residentes em 17,7 milhões de domicílios apresentavam alguma restrição alimentar ou, pelo menos, alguma preocupação com a possibilidade de ocorrer restrição devido à falta de recursos para adquirir alimentos.  

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