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Juiz determina reprodução simulada do assassinato de Janete Silva Moraes

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O juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, Raimundo Nonato da Silva, determinou a reprodução simulada dos fatos que resultaram na morte da empresária Janete Silva Moraes, 47 anos, ocorrida dia 23 de agosto deste ano. A solicitação foi feita pela autoridade policial ainda na fase de inquérito, mas só foi deferida no último dia 8, após parecer favorável da promotora Aretuza de Almeida Cruz.

De acordo com a representante do Ministério Público no caso, a reprodução simulada dos fatos, popularmente conhecida como ‘reconstituição’, será realizada na próxima sexta-feira, 19, na Rua Milton Matos, bairro Bosque, a partir das 19h30 da noite, local e horário onde a empresária foi assassinada.

Segundo a polícia, a empresária conversava com algumas jovens na frente da casa da mãe dela, quando percebeu dois homens numa motocicleta em atitude suspeita. Antes que buscasse abrigo no interior da residência, foi abordada e, apesar de não resistir ao assalto, foi morta com um tiro no peito. Ariclenes Firmiano da Silva e Kelvin Mariano de Oliveira foram denunciados pelo crime.

A reconstituição visa suprir dúvidas acerca da ação dos acusados e saber em quais circunstâncias realmente a empresária foi morta. A Polícia Militar foi acionada para prestar o suporte necessário ao trabalho dos peritos do Instituto Médico Legal (IML), que atuarão no caso. O advogado de defesa de Ariclenes, Armyson Lee Linhares, elogiou a postura do juiz e do MP.

“Acertada a decisão do juiz e a postura do Ministério Público diante o pedido de reprodução simulada dos fatos. A partir desse trabalho, a defesa terá condições de demonstrar a inocência de Ariclenes nesse episódio”, disse o advogado. Ariclenes é apontado como o autor dos disparos que mataram a empresária, mas alega inocência.

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