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Pesquisa mostra que 52% dos empresários esperam que este Natal supere o de 2009

* Estudo da Fecomercio aponta também que 69% dos proprietários de empresas locais estão dispostos a fazer contratações temporárias
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Parece que este Natal tem tudo para novamente ascender o comércio local! Em pesquisa divulgada terça (9), pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio), ficou constatado que 52% do empresariado acreano acreditam que o Natal deste ano superará as vendas registradas em 2009.

Para completar os dados, 42% estimam que tal volume de negócios será igual e apenas 6% depreciam vendas menores. O estudo foi feito entre os dias 19 a 30 de outubro, ouvindo 152 empresários locais.

O levantamento vem para confirmar tendências anteriores, que mostravam expectativas positivas aos varejistas no último trimestre de 2010. Desde a metade do ano, o setor vem superando marcas de anos anteriores, o que deixou os lojistas animados para o Natal.

Conforme o estudo da Fecomercio,43% dos lojistas esperam que as demandas comecem a dar um salto a partir do começo de dezembro.

Por outro lado, 26% relacionam o boom nas vendas como um reflexo imediato do 13º Salário, portanto, só a partir de quando sai tal beneficio (meados de dezembro) é que as vendas seriam alavancadas. Já outros 16% crêem nas altas a partir do início de novembro, apostando alto nos consumidores que se antecipam. Por fim, 3% creditam o upgrade setorial às vendas nas vésperas do Natal.

Mas para concretizar tais estimativas é preciso estimular os acreanos a fazer as compras. Nesse sentido, os comerciantes apostam em diferentes táticas para atrair os clientes. As principais são: descontos no pagamento à vista (32%); parcelamentos sem juros (24%); preços baixos (21%); promoções relâmpagos (7%); variedades de produtos para todas as faixas etárias (6%); itens populares (6%); brindes (2%) e mais prazos aos clientes (2%). 

Empregos temporários – As vagas temporárias que as lojas oferecem para se preparar melhor ao crescimento natalino são importantes termômetros da época. Além de mostrar a positividade empresarial, elas servem para dar oportunidade para muitos ingressarem e se firmarem no mercado varejista. Assim, outro resultado relevante indicado na pesquisa Fecomercio é o de 69% dos empresários mostrando-se dispostos fazer tais contratações.

O índice deste ano é maior do que os 67% registrados em 2009. Quanto aos profissionais procurados para preencher tais empregos temporários, o estudo indica que os principais são: vendedores (48%); balconistas (12%); atendentes de caixa (12%); empacotadores (7%); seguranças; (4%); atendentes (4%); entre outras 12 classes (todas abaixo de 3%).

Para selecioná-los, 58% dos empresários avaliam currículos que chegam as suas próprias lojas, 15% opta por pedi-los através de entidades credenciadas (Sine, Ciee, etc); 9% por meio de cadastros preenchidos na empresa; 7% por entrevistas feitas com gerentes, etc.

Sobre a experiência deles, 82% do empresariado dão preferência aos candidatos que já tenham desempenhado alguma atividade, pelo menos afim, à função preenchida (índice que subiu bastante, já que em 2009 este requisito era de somente 41%).

Outra exigência que também dobrou foi a escolha por empregados que tenham Ensino Médio completo, saindo de 40% em 2009 para 80% neste ano. Dentre as habilidades vistas, 38% buscam candidatos com facilidade de se comunicar; 23% buscam domínio em conhecimentos de computação; 19% confiança; 16% esforço e 4% aptidão para exercer a atividade.

Complementando dados da pesquisa, 49% dos empresá-rios indicam chances de efetivar os temporários (36% dizem que se esforçarão ao máximo e 14% que não têm interesse em vínculos permanentes) e 48% contaram que já empregaram antes estes empregados.      

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