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Provas do caderno amarelo do Enem podem ser reaplicadas ainda em novembro

 Caso seja necessário reaplicar a avaliação do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os estudantes prejudicados pelo erro de impressão dos cadernos de prova amarelos, as datas mais prováveis são o último final de semana de novembro ou o primeiro de dezembro.

Um lote de 21 mil cadernos de prova amarelos distribuídos no sábado apresentou erro na montagem. Eles não continham todas as 90 questões das provas de ciências da natureza e humanas. Ainda não há um levantamento oficial do número de candidatos afetados pelo problema. Isso porque em cada local de aplicação há uma reserva técnica de 10% de cadernos de provas para serem trocados caso haja algum defeito no material.

Além do problema com os cadernos amarelos, a folha em que os estudantes marcam as respostas das questões estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame teve 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.

Os estudantes que tenham sido prejudicados pelos cabeçalhos trocados poderão entrar com um requerimento a partir de quarta-feira (10) no site do Enem. De acordo com o Inep, o erro foi detectado logo que as provas começaram e todos os fiscais das 128 mil salas de prova foram avisados para orientar os estudantes a seguir a ordem numérica das questões. Participantes relataram, no entanto, que houve divergência nessas orientações.

A Defensoria Pública da União (DPU) vai recomendar ao Ministério da Educação (MEC) a anulação das provas aplicadas nesse fim de semana. Caso o governo não acate o pedido, o órgão ajuizará uma ação civil pública contra a pasta.  (Agência Brasil)

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 Os estudantes que quiserem entrar com um requerimento porque se sentiram prejudicados pelo erro de impressão dos cartões de resposta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão fazer o pedido a partir de quarta-feira. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) vai colocar um módulo no site do Enem para que os interessados possam fazer o requerimento.

Ontem (6), a folha destinada à marcação das respostas das questões estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame tinha 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 estavam identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.

De acordo com o Inep, o erro foi detectado logo que as provas começaram e todos os fiscais das 128 mil salas de prova foram avisados para orientar os estudantes a seguir a ordem numérica das questões. O instituto garantiu ontem que nenhum estudante será prejudicado, caso tenha sido mal orientado.

Os estudantes prejudicados poderão pedir a correção invertida da folha de marcação por meio do site até dia 16 de novembro. Hoje, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, recomendou aos estudantes que se sentiram lesados a procurar o Ministério Público.  (Agência Brasil)

 

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