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Rbtrans condiciona discussão de reajuste tarifário ao cumprimento de acordo

O superintendente municipal de Transporte e Trânsito, Ricardo Torres, informou ontem (23) que as discussões em torno da reavaliação do equilíbrio econômico e financeiro das empresas de Transporte Coletivo da Capital não vão avançar enquanto as mesmas não suprirem as falhas decorrentes do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmando pelo sindicato do setor e o município.

Segundo Torres, novembro e dezembro são meses de data-base para a elaboração da planilha de custo para a definição de um provável reajuste da tarifa de ônibus, atualmente fixada em R$ 1,90. Apesar disso, os cálculos estão suspensos até que as empresas cumpram as exigências contidas no TAC, que passam necessariamente pela renovação da frota e melhoria do atendimento prestado à população.

De acordo com o superintendente, a frota de ônibus de Rio Branco oscila atualmente entre 140 e 150 coletivos operando. Ele admite a necessidade de redistribuição de algumas linhas e observa que para que isso se efetive na prática são necessários investimentos tantos por parte da prefeitura como das empresas que exploram o serviço.

O superintendente informou ainda que a tarifa de ônibus na capital está há três anos sem sofrer reajuste. A revisão do valor, neste caso, se torna praticamente inevitável e deve ocorrer mais cedo ou mais tarde. As empresas que se negarem a cumprir o acordo firmando serem acionadas judicialmente.

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