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Sanderson Moura lança livro nesta semana, no Memorial dos Autonomistas

Sanderson-Moura-1-f-SabrinaBravo desde menino. Argumentador implacável. Eloqüente e destemido. Jurista, filósofo, antropólogo e advogado. Estudioso e trabalhador. Fonte de inspiração. Um encantador de platéias. As frases, pinceladas dos depoimentos publicados na contracapa do livro ‘Advocacia e Oratória ou do Homem de Bem que Sabe Falar’, ilustram bem a personalidade do autor: o advogado criminalista Sanderson Silva de Moura.

Sanderson significa filho do sol, luz. Silva é sinônimo de limpeza, brancura, alvura. Moura, firmeza, valentia. Logo, não poderia ter sido batizado de forma diferente. A composição do nome já dispensa qualquer apresentação. Natural de Tarauacá, ele é nas palavras da conterrânea e saudosa Salete Maia “uma dessas raras vocações da advocacia que só aparecem de 100 em 100 anos”.

A personalidade do jovem advogado causou tão boa impressão a Salete Maia, que ainda em vida, ela fazia questão de dizer “Sanderson é o filho que não pari”. A relação entre ambos é tema do primeiro artigo do livro: ‘Quando o discípulo está pronto o mestre aparece’. Uma narrativa emocionante, que fala de respeito, amizade e gratidão. “Esse é um dos meus”, declarou orgulhosa.

Sanderson é formado em Direito e História pela Universidade Federal do Acre (Ufac). Mas a sua paixão pela leitura o conduz por diversas áreas de conhecimento. “Ao ler o livro descobri o jurista, o filósofo, o antropólogo, o advogado, personalidades que estão todas vivas na pessoa do autor. Fiquei feliz de no outono da vida ser premiado com a leitura dos originais do livro do Sanderson Moura”, disse em depoimento o desembargador aposentado Ciro Facundo.

“O livro aborda dois assuntos: advocacia e oratória. São 169 textos, de leitura fácil, dirigidos não só ao meio jurídico, mas para todos aqueles que se interessam pelo estudo da oratória ou que queiram ampliar seus conhecimentos a respeito do fantástico mundo do direito”, ressalta o autor. De acordo com Sanderson, o livro tem como propósito principal motivar a juventude, e mostrar aos jovens advogados, desde logo, que não há hierarquia entre juízes, promotores e advogados.

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