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Sindicalista lamenta a ausência de representantes no parlamento

“O movimento sindical no Acre está à beira do abismo, sem representante político tanto na Câmara Municipal quanto na Assembléia”, lamenta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, José Aldemar (Dema). Uma das apostas do movimento sindical nas últimas eleições era Manoel Lima, PT, mas ele acabou ficando fora por 15 votos.
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Na opinião de José Aldemar, o atrelamento político é o principal responsável pelo fracasso do sindicalismo no Estado. “A maioria dos sindicalistas que antes fazia movimentos reivindicando melhorias para os trabalhadores está atrelada a políticos e ao poder, causando assim um grande prejuízo ao movimento”, observa.

Para reverter essa situação ele propõe a união de forças entre os movimentos sindicais e o fim do atrelamento político, não apenas com os governos estadual e municipal, mas também com as siglas partidárias. “Como nós aqui, da construção civil, ainda há muita gente disposta a resistir. Não podemos aceitar a ingerência política nem perder de foco as nossas luta, que deve ter como norte o trabalhador”, diz.

O sindicalista vê com preocupação as demissões realizadas no setor do Transporte Coletivo logo após um movimento grevista. Segundo ele, se situações como esta não forem combatidas, outros sindicatos podem ser atingidos da mesma forma.

 

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