A mãe de uma criança de 8 anos de idade, aluna da escola Flaviano Flávio Batista, localizada no bairro Aeroporto Velho, procurou o Núcleo de Atendimento a Criança Vítima (Nucria) da Delegacia da Mulher, para denunciar que a filha estaria sendo assediada por um colega de sala de aula de apenas 11 anos de idade.
A mulher, que não quis ser identificada, contou que os assédios começaram há pouco mais de 4 meses. Ela descobriu que a filha estava sendo assediada quando a criança lhe contou que o colega de escola havia passado as mãos em suas partes íntimas.
Imediatamente, a mãe procurou à direção da escola e contou tudo o que estaria acontecendo. A direção convocou os pais do aluno denunciado, juntamente do Conselho Escolar.
Como providências, a direção se comprometeu a trocar o aluno de turma e horário, mas não teria efetivado o que foi combinado entre os pais da criança vítima.
Revoltada, a mãe contou que a filha não é a única vítima do aluno. Segundo ela, outras meninas da mesma escola estariam sendo molestadas pelo menino.
A situação tornou-se insuportável depois que o menino foi chamado atenção pela direção. A partir daí, ele passou a agredir a menina com murros no estômago e cabeça.
Sem uma providência favorável para solucionar o problema, a mãe da garota procurou a imprensa e a Delegacia da Mulher.