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Servidores são presos acusados de embolsar taxa do Furepol

Três funcionários do posto do Instituto de Identificação da Secretaria Estadual de Segurança Pública foram presos em flagrante na tarde de ontem, 10.
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Eles respondem a acusação de terem ficado com o dinheiro cobrado para a expedição da Carteira de Identidade, taxa no valor de R$ 10,71 e que deveria ir direto para o Furepol.

A prisão dos funcionários está sendo mantida em sigilo. Segundo informações, somente o diretor-geral da Polícia Civil, Emylson Farias, poderia se pronunciar a respeito do caso.

Segundo o que a reportagem de A GAZETA apurou com exclusividade, das três pessoas presas dois são funcionários do posto de identificação e um é apenas prestador de serviço.

Os dois funcionários seriam uma mulher, chamada Marina, que seria sogra do diretor do Instituto de Identificação (Carlos Barcelar); e o outro seria Antônio Nascimento, o ‘Toinho’. O de serviço terceirizado seria um rapaz, identificado pelo nome de Mauro.

Os três foram algemados e encaminhados à Delegacia Central de Flagrantes (Defla) da 1ª Regional, juntamente com os dois homens que teriam pagado a taxa aos funcionários.

Segundo informações, a fraude consistia na cobrança da taxa para a expedição de segunda via da Carteira de Identidade, mas, ao invés de ser expedido um documento de recolhimento em nome do Furepol, os funcionários estariam recebendo o dinheiro, não repassando-o ao órgão certo.

A polícia teria flagrado a prática e levado duas pessoas que pagaram pelo documento e receberam somente uma espécie de recibo para ter o documento posteriormente. Só que no recibo não consta o pagamento da taxa exigida, pois o dinheiro estava sendo entregue direto nas mãos dos funcionários.

Por diversas vezes foi tentado contato com a Assessoria de Comunicação da secretaria, mas o até o fechamento desta edição o assessor não retornou as ligações.

 

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