Começou neste fim de semana o repasse de dados sobre a situação do Estado para a equipe de transição. Números, relatórios, informações precisas e programas foram detalhados por uma equipe comandada pelo governador Binho Marques, que abriu a apresentação com uma explanação sobre o que norteou o seu governo nos últimos quatro anos. De acordo com ele, a prioridade desde o início foi a descentralização e o empoderamento das comunidades. Ao longo de sua gestão, foram realizados cinco fóruns de secretários, o que permitiu a construção e o afunilamento das relações com toda sociedade acreana.
Os indicadores do Estado foram reunidos em cinco grandes áreas: economia sustentável; saúde, educação e segurança pública; desenvolvimento social; infra-estrutura e desenvolvimento urbano e gestão pública. No apanhado feito pelo governador Binho Marques, também foi ressaltado que o trabalho de sua gestão sempre foi pautado pela equidade, para garantir os serviços básicos para todos e que a idéia desde o primeiro dia de sua gestão foi fazer cada dia de trabalho valer por dois. “O governo teve projeto, teve foco e recursos”, afirmou.
De janeiro de 2007, quando assumiu o estado, até o final de seu mandato em dezembro deste ano, o volume de investimentos será de R$ 3,5 bilhões. As informações que começaram a chegar para a equipe de transição facilitam a mudança de governo, apresentam situações positivas e também os próximos desafios a serem enfrentados pelo governador eleito Tião Viana.
A primeira grande área que recebeu a atenção dos técnicos e assessores que trabalham nas equipes de transição e de planejamento do novo governo foi a de desenvolvimento sustentável. O trabalho de coordenação e apresentação foi feito pelo secretário de governo Fábio Vaz, com o auxílio do secretário de agricultura e pecuária, Mauro Ribeiro e secretário de meio am-biente Eufran Amaral. As principais estratégias, resultados e projetos prioritários foram apresentados. Além, de uma avaliação qualitativa das ações que compõem os eixos estratégicos desta área, como o ordenamento territorial do Estado que contempla a divisão das zonas de atendimento prioritário – ZAP – e zona de atendimento especial – ZED – e regularização fundiária.
Assim como a Política de Valorização do ativo ambiental; inclusão social; parcerias público privado e comunitário e desenvolvimento das cadeias produtivas sustentáveis. Ao longo de sábado, ainda foram abordados os principais investimentos nas áreas de gestão e infra-estrutura. (Assessoria)