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Discussão do salário mínimo é prioridade, diz Gladson

O deputado Gladson Cameli (PP) apelou, ontem em Brasília, para a sensibilidade de deputados e senadores na discussão do novo salário mínimo. Ele lembrou que o debate do novo mínimo vem sendo acompanhado com o maior interesse por toda a classe trabalhadora, além de ser uma das principais referências para o conceito e avaliação popular de qualquer Governo, principalmente em se tratando de uma fase de transição e posse da nova equipe da Presidência da República.

“Tenho certeza que a presidente eleita vai ter uma atenção redobrada neste tema. Nossa idéia é votar o maior aumento possível. Será, sem dúvida, o primeiro grande teste de avaliação do entrosamento do atual e futuro Governo”, garantiu.

Para o deputado acreano, tudo deve passar por uma grande e exaustiva negociação política. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o atual Governo vai negociar com as centrais sindicais o novo valor. Os sindicalistas sinalizaram com uma proposta de R$ 580,00, mas a proposta oficial do Governo ficou nos R$ 538,15. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já alertou que aumento superior só mediante negociação e chegada a consenso. Padilha voltou a dizer que a intenção do Governo é recuperar mais ainda o poder de compra do mínimo, mas esta política tem que ser gradativa para não prejudicar as prefeituras e ferir a responsabilidade fiscal.

A vontade do Governo Federal, segundo Gladson, é votar ainda este ano o Orça-mento da União para entregar ao próximo Governo o país devidamente ajustado, pronto para continuar a política de crescimento. “Por isto mesmo a questão do mínimo deve tomar conta das rodadas de negociação até para que o próximo Governo tenha os dados devidamente conhecidos para suas projeções”, afirmou o deputado do PP. O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS), defendeu também o diálogo para definir o melhor valor.

Gladson disse que será preciso muita reflexão e boa vontade de políticos e sindicalistas para encontrar as dotações orçamentárias que possam garantir o aumento salarial que o trabalhador brasileiro espera. Principalmente na região Norte, em particular no Acre, onde o salário mínimo de muitos segmentos garante a existência da própria economia. De acordo com Gladson, é a classe política que deverá apontar as dotações orçamentárias que vão possibilitar o melhor aumento. “São os parlamentares, no final, que terão a responsabilidade de viabilizar, no Orçamento, os recursos necessários”. (Assessoria)

 

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