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Ex-governadora Iolanda Lima quer reestruturar o PTB no Acre

Em visita A GAZETA, ontem (5), a ex-governador e presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no Acre, Iolanda Lima, fez uma avaliação do último pleito eleitoral, do qual a sigla saiu sem conseguir eleger nenhum representante nas esferas estadual e federal. A grande aposta do partido era a ex-prefeita de Cruzeiro do Sul, Zila Bezerra, que na disputa pela Câmara Federal, somou apenas 2.300 votos.
Iolanda
A própria Iolanda disputou cadeira na Assembléia Legislativa do Estado, mas também não obteve êxito. Além do pouco tempo de campanha e do mal subido que foi acometida no decorrer da campanha, a ex-governadora taxa a última eleição como uma “disputa desigual”.

“Apesar de reconhecer e elogiar o trabalho da Polícia Federal e do Tribunal Regional Eleitoral, no combate a compra de votos, tenho que reconhecer que essa prática é uma realidade no Acre. Tomo como base a minha cidade, Manoel Urbano, onde constatei que as ofertas variavam entre R$ 100,00 e R$ 600,00”, declarou decepcionada.

Na opinião da ex-governadora, nesse contexto, as campanhas de conscientização destinadas ao eleitor têm papel relevante. “A sociedade tem que está sendo constantemente alertada a coibir esse tipo de prática, que além de ilegal, atenta conta a democracia”, declara.

Aos 75 anos de idade, Iolanda tem como compromisso principal, a partir de agora, a reorganização do partido. A sigla corre risco de extinção no Estado, por parte da Executiva Nacional, caso não comece a demonstrar bons resultados. A decisão será tomada no ano que vem durante a convenção nacional do PTB.

Iolanda, que exerce a presidência do partido no Estado de forma provisória pretende reverter essa situação até lá. “Eu não preciso de estímulo para permanecer na política, ela está no meu sangue. Acredito que, como eu, existem pessoas que estão dispostas a reverter essa situação”, diz otimista.

Vitória de Dilma
Como primeira e única mulher a governar o Estado até agora, Iolanda não esconde a sua satisfação em relação à vitória de Dilma. “Logo quando começaram a especular a possibilidade de uma mulher disputar a presidência, primeiro a Marina e depois a Dilma, eu sempre disse não quero morrer sem antes ver uma mulher dirigir o Brasil”, revela.

Na opinião dela, Dilma concentra todos os requisitos necessários para fazer uma grande gestão. “A mulher quando se destina a fazer algo, ela não faz apenas bem, ela dar o seu melhor”, conclui.

 

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