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Governador eleito do DF antecipa Ficha Limpa para a nomeação dos secretários de Estado

O projeto do deputado estadual Luiz Tchê (PDT) que prevê a limitação para a nomea-ção de secretários ao Governo do Acre não deverá ser aprovado na atual legislatura. Será difícil que haja três sessões da Aleac antes do recesso parlamentar para a apreciação do projeto e a sua aprovação. Também deverá haver pressões de alguns setores políticos para que a iniciativa fique para os novos deputados estaduais decidirem sobre a matéria.

No entanto, no Distrito Federal o governador eleito, Agnelo Queiroz (PT), disse que aplicará o critério da Lei da Ficha Limpa para nomear secretários do seu governo mesmo sem haver uma lei distrital específica. “Só participa do governo quem é ‘ficha limpa’. Vou aplicar o critério eleitoral para o exercício das secreta-rias. Serei muito radical. Criarei uma secretaria de Transparências, juntando órgãos de fiscalização”, afirmou o petista em entrevista à RedeTV!
Eleito com 66% dos votos, o ex-ministro dos Esportes no governo Lula quebra 14 anos de governos de Joaquim Domingos Roriz (PSC). Agnelo disputou o segundo turno das eleições com a mulher de Roriz, Weslian (PSC), que assumiu a campanha a nove dias do primeiro turno, na vaga do marido, após ele ter sido considerado “ficha-suja” pela Justiça Eleitoral. 

O fato é que a postura do ex-ministro dos esportes do presidente Lula (PT) poderá estimular um código de conduta a ser imitado por outros governadores. É uma incoerência que um político comprometido com falcatruas e desvios de dinheiro público possa se “abrigar” num cargo executivo estadual. Se o exemplo de Agnelo Queiroz se espalhar haverá muito choro e ranger de dentes.  

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