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Ney Amorim: “um governador vindo do parlamento ajudará na relação com a Aleac”

O mais jovem parlamentar da Aleac, reeleito para a próxima legislatura, comentou ontem como espera que seja a relação da Casa com o novo governador Tião Viana (PT). Apesar de ter apenas 33 anos de idade, Ney Amorim (PT), teve que encarar, por quase quatro anos, a responsabilidade de ser o líder do seu partido. Satisfeito com a votação que obteve na sua reeleição Ney espera poder utilizar a sua experiência adquirida para ampliar ainda mais a sua atuação política.
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Indagado sobre a participação que a equipe de transição do novo governo tem dado para a elaboração do orçamento esta-dual de 2011, o petista, responde: “acho que a base de apoio do governo está vendo de maneira muito tranqüila o momento de transição. Temos que trabalhar de maneira a votar o orçamento para que possamos dar as condições do novo governo trabalhar e realizar para o povo do Estado. A análise do orçamento de 2011 por nós parlamentares será uma pista segura para aquilo que poderemos esperar de realizações no Estado”, argumentou.

Relação do próximo governador com os parlamentares
Questionado sobre as perspectivas de relacionamento do governador Tião Viana com a Aleac, Ney Amorim, acha que o fato dele ter vindo do legislativo ajudará muito. “Tive a oportunidade de ter meu primeiro mandato na atual legislatura e ser o deputado mais jovem da Casa. Tendo assumido a responsabilidade de ser o líder do PT que governa o nosso Estado a três mandatos. A convivência do legislativo com o executivo tem sido muito positiva. Acho que o governo fez a sua parte e nós ajudamos os gestores a trabalharem. Acredito que a nova caminhada com o governador Tião Viana (PT) será saudável. O parlamento ganha muito com a sua entrada no governo mesmo porque ele veio do parlamento e conhece essa relação por dentro. Nós iremos discutir os temas e como o Tião foi um grande parlamentar as coisas fluirão com tranqüilidade”, analisou.

Base governista e o massacre da oposição
A eleição decretou uma maioria absoluta da base governista na próxima legislatura. Isso poderia criar uma situação de extermínio dos oposicionistas. Ney Amorim não acredita. “Acho que o Tião conseguiu fazer uma ampla base de apoio na Aleac. Vejo que nós governistas, os 16 eleitos, estaremos não para massacrar a oposição, mas para garantir a governabilidade do governo Tião Viana. Iremos aprovar as matérias e os projetos de relevância social para ajudar o governo trabalhar. Nós seremos a garantia de que o governo não seja engessado”, afirmou.

Mesa diretora
A decisão só será em fevereiro, mas um dos assuntos mais comentados na Aleac é a eleição da nova mesa diretora. O líder do PT fala de como vê o processo: “na verdade ainda não parei para avaliar a questão da nova mesa diretora. Acho que agora temos que terminar esse mandato e avaliar o resultado das eleições. Mas isso vai acontecer de maneira tranqüila começando com uma reunião com os antigos e os novos deputados que estão entrando. Acho fundamental ouvir o governador Tião Viana nesse debate, mas que as etapas aconteçam de maneira natural. A minha esperança é que aconteça o melhor para o Poder Legislativo e o povo do Acre. Isso é importante para o governo”, disse ele.

Avaliação da atual legislatura
Para finalizar, Ney Amorim, fez a sua leitura da atual legislatura sob a batuta do presidente Edvaldo Magalhães (PCdoB). “Quero dizer que me sinto honrado de entrar na Aleac no momento em que o Edvaldo Magalhães estava fazendo as grandes transformações dentro da Casa. Ele realizou e trabalhou muito desde a reforma do prédio até as melhorias das relações institucionais e nos processo de integração com o Peru a Bolívia. Sem falar na Assembléia Aberta que nos possibilitou conhecer mais de perto a realidade do nosso povo discutindo diretamente com as comunidades. Além disso, o Edvaldo conseguiu ser um grande colaborador do atual Governo facilitando a aprovação de projetos de interesse do nosso povo. O Edvaldo conseguiu dar uma visibilidade extraordinária ao nosso Parlamento”, finalizou.

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